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Berlim diz que 2,8 mi de veículos da Volks foram afetados

Ministro confirmou que entre os veículos manipulados estão os carros de passeio com o motor EA 189 de 1,6 litros e 2,0 litros, assim como caminhonetes

Logo da Volkswagen: ministro destacou que "não há dúvidas" de que se trata de "uma manipulação técnica proibida", ressaltou que a Volks é "responsável" por reparar os "danos" aos consumidores (Fabian Bimmer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 11h47.

Berlim - O ministro dos Transportes da Alemanha , Alexander Dobrindt, anunciou nesta sexta-feira que em seu país há cerca de 2,8 milhões de veículos afetados pelo escândalo da Volkswagen , que manipulou os dados de emissões de gases poluentes de vários modelos.

Em um comparecimento perante o Bundestag (câmara baixa alemã), Dobrindt confirmou que entre os veículos manipulados estão os carros de passeio com o motor EA 189 de 1,6 litros e 2,0 litros, assim como caminhonetes com esse equipamento.

Além disso, Dobrint indicou que atualmente está sendo verificado se houve violação também na versão de 1,2 litros deste motor.

O ministro, que destacou que "não há dúvidas" de que se trata de "uma manipulação técnica proibida" e "ilegal", ressaltou que a Volkswagen é "responsável" por reparar os "danos" ocasionados aos consumidores.

O escândalo envolve "graves danos" para Volkswagen, a maior fabricante de veículos do mundo, mas também para seus clientes, por isso que a companhia deverá trabalhar para subsanar "danos" e recuperar a confiança dos consumidores.

Dobrindt lembrou, além disso, que foi iniciada uma comissão de investigação dentro de seu Ministério para esclarecer o assunto e ordenou endurecer os controles tanto aos veículos de empresas nacionais como aos de estrangeiras.

Os especialistas que compõem a comissão de investigação viajaram na quarta-feira a Wolfsburg, a sede central da Volkswagen na Alemanha, pela primeira vez para obter informação da empresa, que se mostrou disposta a cooperar, explicou o ministro.

A Volkswagen reconheceu que montou em 11 milhões de veículos um programa que identifica quando o turismo está sendo submetido a um teste e faz com que então o motor emita menos gases poluentes para cumprir com os limites das autoridades ambientais de diferentes países.

O escândalo, que foi revelado na sexta-feira passada, custou o posto do presidente do grupo Volkswagen, Martin Winterkorn.

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Berlim - O ministro dos Transportes da Alemanha , Alexander Dobrindt, anunciou nesta sexta-feira que em seu país há cerca de 2,8 milhões de veículos afetados pelo escândalo da Volkswagen , que manipulou os dados de emissões de gases poluentes de vários modelos.

Em um comparecimento perante o Bundestag (câmara baixa alemã), Dobrindt confirmou que entre os veículos manipulados estão os carros de passeio com o motor EA 189 de 1,6 litros e 2,0 litros, assim como caminhonetes com esse equipamento.

Além disso, Dobrint indicou que atualmente está sendo verificado se houve violação também na versão de 1,2 litros deste motor.

O ministro, que destacou que "não há dúvidas" de que se trata de "uma manipulação técnica proibida" e "ilegal", ressaltou que a Volkswagen é "responsável" por reparar os "danos" ocasionados aos consumidores.

O escândalo envolve "graves danos" para Volkswagen, a maior fabricante de veículos do mundo, mas também para seus clientes, por isso que a companhia deverá trabalhar para subsanar "danos" e recuperar a confiança dos consumidores.

Dobrindt lembrou, além disso, que foi iniciada uma comissão de investigação dentro de seu Ministério para esclarecer o assunto e ordenou endurecer os controles tanto aos veículos de empresas nacionais como aos de estrangeiras.

Os especialistas que compõem a comissão de investigação viajaram na quarta-feira a Wolfsburg, a sede central da Volkswagen na Alemanha, pela primeira vez para obter informação da empresa, que se mostrou disposta a cooperar, explicou o ministro.

A Volkswagen reconheceu que montou em 11 milhões de veículos um programa que identifica quando o turismo está sendo submetido a um teste e faz com que então o motor emita menos gases poluentes para cumprir com os limites das autoridades ambientais de diferentes países.

O escândalo, que foi revelado na sexta-feira passada, custou o posto do presidente do grupo Volkswagen, Martin Winterkorn.

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