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Bélgica investiga se suspeito de ataque a trem teve ajuda

Os serviços belgas não acreditam que Kahzzani seja um lobo solitário, e tentam determinar se fazia parte de uma rede na Bélgica e se seu ataque foi coordenado

Policial patrulha plataforma de trem da Thalys: investigação aberta pela procuradoria tem por objetivo "identificar os eventuais vínculos entre o atacante do trem e jihadistas em solo belga" (Reuters / Francois Lenoir)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 09h46.

Bruxelas - Os serviços de inteligência da Bélgica investigam se Ayoub El Kahzzani, o marroquino de 26 anos que atacou na sexta-feira um trem Thalys entre Amsterdã e Paris , contou com algum tipo de ajuda na Bélgica e se a ação foi coordenada, informou nesta segunda-feira a imprensa belgas.

Os jornais flamengos "De Morgen" e "De Standaard" indicaram que a investigação aberta pela procuradoria federal belga tem por objetivo "identificar os eventuais vínculos entre o atacante do trem e jihadistas em solo belga".

Os serviços belgas não acreditam que Kahzzani seja um lobo solitário, e tentam determinar se fazia parte de uma rede na Bélgica e se seu ataque foi coordenado.

Além disso, a procuradoria acredita que ele teve ajuda, pelo menos para conseguir as armas, e analisam o possível vínculo entre o ataque no trem e as ameaças que a organização jihadista Estado Islâmico (EI) lançou na semana passada através de uma rede social contra a Bélgica, acrescentaram os mesmos jornais.

O ministro do Interior da Bélgica, Jan Jambon, disse hoje em entrevista à emissora "Rádio 1" que Kahzzani estava sendo vigiado pelos serviços de segurança belgas, mas "não como uma sombra durante 24 horas por dia".

O ministro explicou que centenas de pessoas são vigiadas, mas que é difícil manter esse controle "nas 24 horas do dia, durante todos os dias da semana".

Ele acrescentou que, embora o marroquino fosse conhecido pelos serviços de segurança, não era considerado muito perigoso.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, participou hoje da homenagem realizada no palácio do Eliseu em Paris aos quatro passageiros que neutralizaram o atacante do Thalys.

"A Bélgica está muito agradecida a vocês, que defenderam de maneira desinteressada as vidas e as liberdades de nossos cidadãos", disse Michel pelo Twitter.

Michel lembrou antes de sair rumo a capital francesa que o trem "estava cheio de passageiros belgas cujas vidas foram salvas", segundo um comunicado do primeiro-ministro.

No ato em Pars foi concedida a medalha da Legião de Honra aos americanos Anthony Sadler, Alek Skarlatos e Spencer Stone e ao britânico Chris Norman.

Michel deve se reunir hoje com o presidente francês, François Hollande, para discutir o evento de sexta-feira e "falar sobre medidas a serem adotadas pelos dois países para combater o terrorismo", acrescentou a nota.

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Bruxelas - Os serviços de inteligência da Bélgica investigam se Ayoub El Kahzzani, o marroquino de 26 anos que atacou na sexta-feira um trem Thalys entre Amsterdã e Paris , contou com algum tipo de ajuda na Bélgica e se a ação foi coordenada, informou nesta segunda-feira a imprensa belgas.

Os jornais flamengos "De Morgen" e "De Standaard" indicaram que a investigação aberta pela procuradoria federal belga tem por objetivo "identificar os eventuais vínculos entre o atacante do trem e jihadistas em solo belga".

Os serviços belgas não acreditam que Kahzzani seja um lobo solitário, e tentam determinar se fazia parte de uma rede na Bélgica e se seu ataque foi coordenado.

Além disso, a procuradoria acredita que ele teve ajuda, pelo menos para conseguir as armas, e analisam o possível vínculo entre o ataque no trem e as ameaças que a organização jihadista Estado Islâmico (EI) lançou na semana passada através de uma rede social contra a Bélgica, acrescentaram os mesmos jornais.

O ministro do Interior da Bélgica, Jan Jambon, disse hoje em entrevista à emissora "Rádio 1" que Kahzzani estava sendo vigiado pelos serviços de segurança belgas, mas "não como uma sombra durante 24 horas por dia".

O ministro explicou que centenas de pessoas são vigiadas, mas que é difícil manter esse controle "nas 24 horas do dia, durante todos os dias da semana".

Ele acrescentou que, embora o marroquino fosse conhecido pelos serviços de segurança, não era considerado muito perigoso.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, participou hoje da homenagem realizada no palácio do Eliseu em Paris aos quatro passageiros que neutralizaram o atacante do Thalys.

"A Bélgica está muito agradecida a vocês, que defenderam de maneira desinteressada as vidas e as liberdades de nossos cidadãos", disse Michel pelo Twitter.

Michel lembrou antes de sair rumo a capital francesa que o trem "estava cheio de passageiros belgas cujas vidas foram salvas", segundo um comunicado do primeiro-ministro.

No ato em Pars foi concedida a medalha da Legião de Honra aos americanos Anthony Sadler, Alek Skarlatos e Spencer Stone e ao britânico Chris Norman.

Michel deve se reunir hoje com o presidente francês, François Hollande, para discutir o evento de sexta-feira e "falar sobre medidas a serem adotadas pelos dois países para combater o terrorismo", acrescentou a nota.

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