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Ban reconhece "avanços" em negociações sobre Rio+20

Diversas fontes da ONU definiram as negociações sobre o documento realizadas em Nova York como "muito difíceis"

"Houve avanços estimulantes mediante discussões extensas, mas não será possível alcançar medidas em assuntos específicos até que tudo esteja decidido" (Jack Guez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 18h19.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reconheceu nesta quarta-feira "avanços estimulantes" nas negociações sobre o documento que deve resultar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ( Rio+20 ) e se mostrou otimista para a obtenção de um acordo antes do início da cúpula.

"Durante as negociações da semana passada, houve avanços em questões-chave. Vejo que existe vontade de encontrar pontos em comum, embora reste muito trabalho pela frente", disse Ban em entrevista coletiva focada na Rio+20. "Existem os pilares para conseguir um acordo".

A autoridade máxima da ONU destacou que, na última rodada de negociações em Nova York sobre o texto que deve ser aprovado daqui a duas semanas no Rio de Janeiro, os Estados-membros expressaram "a vontade de aprovar ótimos e ambiciosos pacotes, o que é bastante encorajador", embora ainda não se tenha obtido os acordos desejados.

Diversas fontes da ONU definiram as negociações sobre o documento realizadas em Nova York como "muito difíceis", principalmente em alcançar pontos em comum sobre "como recapitalizar a economia verde". Espera-se agora que os últimos detalhes sejam decididos já no Rio de Janeiro.

"Houve avanços estimulantes mediante discussões extensas, mas não será possível alcançar medidas em assuntos específicos até que tudo esteja decidido", destacou Ban, que negou pessimismo ante as conclusões da cúpula, mas se disse "otimista com cautela".

O secretário-geral se mostrou seguro de que "os Estados-membros agirão em favor dos interesses da humanidade" e alcançarão um acordo ambicioso na Rio+20, uma cúpula que apresenta "uma oportunidade única" para o planeta "que demorará muito tempo para se repetir".

O objetivo das Nações Unidas é que a Rio+20, que será realizada entre os dias 20 e 22 deste mês, produza "medidas de impacto e com ambição" para tornar realidade "a economia sustentável do futuro" para "um mundo mais justo, com maior prosperidade e sem exclusões, no qual o crescimento seja verde, para conseguir um planeta mais saudável".

Trata-se de avançar no conceito de desenvolvimento sustentável "para melhorar a vida dos habitantes do planeta", ressaltou Ban Ki-moon. Ele pediu que os líderes mundiais reunidos no Rio de Janeiro aprovem uma série de metas que deem continuidade aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que expiram em 2015.

Já o presidente da Assembleia Geral da ONU, o catariano Abdulaziz al-Nasser, defendeu nesta quarta-feira que as negociações da Rio+20 sejam focadas nos interesses comuns do planeta, e não nos quais cada país possa ter.

"A Rio+20 tem como objetivo colocar o mundo no bom caminho rumo a um crescimento sustentável para as futuras gerações. O grande trabalho começará quando terminar a conferência e forem necessárias ações concretas", declarou Nasser em discurso à imprensa na sede da ONU.

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Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reconheceu nesta quarta-feira "avanços estimulantes" nas negociações sobre o documento que deve resultar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ( Rio+20 ) e se mostrou otimista para a obtenção de um acordo antes do início da cúpula.

"Durante as negociações da semana passada, houve avanços em questões-chave. Vejo que existe vontade de encontrar pontos em comum, embora reste muito trabalho pela frente", disse Ban em entrevista coletiva focada na Rio+20. "Existem os pilares para conseguir um acordo".

A autoridade máxima da ONU destacou que, na última rodada de negociações em Nova York sobre o texto que deve ser aprovado daqui a duas semanas no Rio de Janeiro, os Estados-membros expressaram "a vontade de aprovar ótimos e ambiciosos pacotes, o que é bastante encorajador", embora ainda não se tenha obtido os acordos desejados.

Diversas fontes da ONU definiram as negociações sobre o documento realizadas em Nova York como "muito difíceis", principalmente em alcançar pontos em comum sobre "como recapitalizar a economia verde". Espera-se agora que os últimos detalhes sejam decididos já no Rio de Janeiro.

"Houve avanços estimulantes mediante discussões extensas, mas não será possível alcançar medidas em assuntos específicos até que tudo esteja decidido", destacou Ban, que negou pessimismo ante as conclusões da cúpula, mas se disse "otimista com cautela".

O secretário-geral se mostrou seguro de que "os Estados-membros agirão em favor dos interesses da humanidade" e alcançarão um acordo ambicioso na Rio+20, uma cúpula que apresenta "uma oportunidade única" para o planeta "que demorará muito tempo para se repetir".

O objetivo das Nações Unidas é que a Rio+20, que será realizada entre os dias 20 e 22 deste mês, produza "medidas de impacto e com ambição" para tornar realidade "a economia sustentável do futuro" para "um mundo mais justo, com maior prosperidade e sem exclusões, no qual o crescimento seja verde, para conseguir um planeta mais saudável".

Trata-se de avançar no conceito de desenvolvimento sustentável "para melhorar a vida dos habitantes do planeta", ressaltou Ban Ki-moon. Ele pediu que os líderes mundiais reunidos no Rio de Janeiro aprovem uma série de metas que deem continuidade aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que expiram em 2015.

Já o presidente da Assembleia Geral da ONU, o catariano Abdulaziz al-Nasser, defendeu nesta quarta-feira que as negociações da Rio+20 sejam focadas nos interesses comuns do planeta, e não nos quais cada país possa ter.

"A Rio+20 tem como objetivo colocar o mundo no bom caminho rumo a um crescimento sustentável para as futuras gerações. O grande trabalho começará quando terminar a conferência e forem necessárias ações concretas", declarou Nasser em discurso à imprensa na sede da ONU.

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