Ban Ki-moon pede "diálogo pacífico e democrático" no Egito
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu nesta sexta-feira para as represálias no Egito e pediu um "diálogo pacífico e democrático" entre todas as partes
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2013 às 22h40.
Washington - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, advertiu nesta sexta-feira para as represálias no Egito e pediu um "diálogo pacífico e democrático" entre todas as partes para superar a atual crise.
"O caminho a seguir deve ser determinado pelo povo do Egito, de uma maneira que respeite a diversidade de pontos de vista políticos (...) Para que esse processo tenha êxito não há lugar para o castigo ou para a exclusão de nenhuma das partes", declarou em comunicado um dos porta-vozes do secretário-geral.
Ban "está acompanhando com crescente preocupação os últimos eventos" no Egito, onde hoje os choques entre partidários e opositores do deposto presidente Mohammed Mursi causaram pelo menos 17 mortes em todo o país.
Além disso, vários responsáveis da Irmandade Muçulmana foram detidos ou estão sendo procurados pela Justiça, depois que as Forças Armadas deram um golpe de Estado e nomearam como presidente interino o chefe do Tribunal Constitucional, Adly Mansour, em substituição do islamita Mursi.
"Há relatórios preocupantes sobre a falta de aplicação do devido processo e de restrições à liberdade de expressão e imprensa", denunciou Ban, que pediu que as forças de segurança egípcias protejam os manifestantes e evitem enfrentamentos violentos.
Ban "está convencido que este é um momento crítico no qual é imprescindível que os egípcios trabalhem juntos para traçar um retorno pacífico ao controle civil, à ordem constitucional e à governabilidade democrática", segundo seu porta-voz.
Além disso, Ban se compromete a fomentar "uma forte colaboração" entre o Egito e a ONU "para apoiar uma transição pacífica rumo a um governo representativo e democrático".
Washington - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, advertiu nesta sexta-feira para as represálias no Egito e pediu um "diálogo pacífico e democrático" entre todas as partes para superar a atual crise.
"O caminho a seguir deve ser determinado pelo povo do Egito, de uma maneira que respeite a diversidade de pontos de vista políticos (...) Para que esse processo tenha êxito não há lugar para o castigo ou para a exclusão de nenhuma das partes", declarou em comunicado um dos porta-vozes do secretário-geral.
Ban "está acompanhando com crescente preocupação os últimos eventos" no Egito, onde hoje os choques entre partidários e opositores do deposto presidente Mohammed Mursi causaram pelo menos 17 mortes em todo o país.
Além disso, vários responsáveis da Irmandade Muçulmana foram detidos ou estão sendo procurados pela Justiça, depois que as Forças Armadas deram um golpe de Estado e nomearam como presidente interino o chefe do Tribunal Constitucional, Adly Mansour, em substituição do islamita Mursi.
"Há relatórios preocupantes sobre a falta de aplicação do devido processo e de restrições à liberdade de expressão e imprensa", denunciou Ban, que pediu que as forças de segurança egípcias protejam os manifestantes e evitem enfrentamentos violentos.
Ban "está convencido que este é um momento crítico no qual é imprescindível que os egípcios trabalhem juntos para traçar um retorno pacífico ao controle civil, à ordem constitucional e à governabilidade democrática", segundo seu porta-voz.
Além disso, Ban se compromete a fomentar "uma forte colaboração" entre o Egito e a ONU "para apoiar uma transição pacífica rumo a um governo representativo e democrático".