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Balanço de repressão na Síria supera 3.500 mortos

O plano da Liga Árabe prevê o fim da violência, a libertação das pessoas detidas durante a repressão e a retirada do exército das ruas

Manifestantes continuam protestando na Síria, apesar da brutal repressão feita pelo regime de Bashar al-Assad (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 09h38.

Genebra - A repressão na Síria matou mais de 3.500 pessoas, anunciou nesta terça-feira em Genebra o Alto Comissariado da ONU para os Direito Humanos.

"A repressão brutal contra os manifestantes na Síria custou a vida de mais de 3.500 pessoas", afirmou à imprensa Ravina Shamdasani, porta-voz do organismo.

"Militares e forças de segurança mataram mais de 60 pessoas, 19 delas no domingo, dia da grande festa muçulmana" do sacrifício, desde que Damasco aceitou o plano da Liga Árabe, no dia 2 de novembro, acrescentou.

O plano da Liga Árabe prevê o fim da violência, a libertação das pessoas detidas durante a repressão, a retirada do exército das ruas e a livre circulação dos observadores e meios de comunicação internacionais, antes da abertura de um diálogo entre o regime e a oposição.

"Embora o governo sírio tenha anunciado a libertação de 553 prisioneiros no sábado, (...) outros milhares continuam detidos e dezenas de pessoas continuam sendo presas por dia", indicou Shamdasani.

O regime sírio libertou estas pessoas detidas durante a repressão do movimento de protesto como primeiro sinal do cumprimento do plano árabe para resolver a crise. No entanto, no domingo a Liga Árabe considerou que a Síria não estava aplicando seu plano de saída da crise no país.

Shamdasani lamentou que "as tropas sírias sigam utilizando tanques e armas pesadas para atacar zonas residenciais da cidade de Homs" (centro).

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"A repressão brutal contra os manifestantes na Síria custou a vida de mais de 3.500 pessoas", afirmou à imprensa Ravina Shamdasani, porta-voz do organismo.

"Militares e forças de segurança mataram mais de 60 pessoas, 19 delas no domingo, dia da grande festa muçulmana" do sacrifício, desde que Damasco aceitou o plano da Liga Árabe, no dia 2 de novembro, acrescentou.

O plano da Liga Árabe prevê o fim da violência, a libertação das pessoas detidas durante a repressão, a retirada do exército das ruas e a livre circulação dos observadores e meios de comunicação internacionais, antes da abertura de um diálogo entre o regime e a oposição.

"Embora o governo sírio tenha anunciado a libertação de 553 prisioneiros no sábado, (...) outros milhares continuam detidos e dezenas de pessoas continuam sendo presas por dia", indicou Shamdasani.

O regime sírio libertou estas pessoas detidas durante a repressão do movimento de protesto como primeiro sinal do cumprimento do plano árabe para resolver a crise. No entanto, no domingo a Liga Árabe considerou que a Síria não estava aplicando seu plano de saída da crise no país.

Shamdasani lamentou que "as tropas sírias sigam utilizando tanques e armas pesadas para atacar zonas residenciais da cidade de Homs" (centro).

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