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Avó evita possível tiroteio em escola dos EUA ao denunciar neto

A avó descobriu um diário no qual o neto escreveu sobre quantas vezes pensou em pôr em prática seu plano

Possível ataque nos EUA: a polícia encontrou um fuzil e várias granadas de uso militar no quarto do jovem denunciado pela avó (George Frey/Getty Images)

Possível ataque nos EUA: a polícia encontrou um fuzil e várias granadas de uso militar no quarto do jovem denunciado pela avó (George Frey/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 16h34.

Washington - Uma avó residente em Everett evitou um possível tiroteio em massa em uma escola dessa cidade do estado de Washington (Estados Unidos) ao entregar às autoridades seu neto, que planejava atacar o colégio em que estuda, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

O jovem de 18 anos, identificado como Joshua O'Connor, foi detido na última terça-feira depois que sua avó ligou para o número de emergência após encontrar um "detalhado" plano para realizar um tiroteio em massa em sua escola.

A avó descobriu um diário no qual O'Connor escreveu sobre quantas vezes pensou em pôr em prática seu "infame" plano e causar o "maior número de vítimas possível", segundo os documentos policiais aos quais o jornal "The Everett Day Herald" teve acesso.

"Estou ansioso para ir à aula e arrebentar todas essas cabeças", escreveu o adolescente, segundo os relatórios.

O'Connor redigiu nesse diário que tinha se preparado "estudando muitos tiroteios massivos e aprendendo com os erros que os atiradores cometeram no passado".

Quando a polícia foi revistar sua casa após ser avisada pela avó, encontrou um fuzil AK-47 escondido em um estojo de violão no quarto do jovem, assim como várias granadas de uso militar.

As autoridades se apressaram em deter O'Connor, que nesse momento estava em aula com seus colegas e tinha uma faca e maconha em sua posse, segundo a polícia local.

O jovem foi levado à prisão local acusado de tentativa de assassinato sob uma fiança de US$ 5 milhões, detalharam as autoridades.

Esta ação evitou outro possível tiroteio em massa em uma escola nos EUA, depois que 17 pessoas morreram e 15 ficaram feridas na última quarta-feira na Flórida vítimas de um massacre ocorrido em uma escola em Parkland perpetrado pelo ex-aluno Nikolas Cruz, de 19 anos.

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