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Aviões atacam refinarias de petróleo em poder do EI na Síria

Aviões da coalizão internacional atacaram várias refinarias de petróleo controladas pelo grupo radical Estado Islâmico na Síria

Bandeira do Estado Islâmico: bombardeios causaram incêndio nas instalações (Jm Lopez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 08h31.

Beirute - Aviões da coalizão internacional atacaram na noite de ontem várias refinarias de petróleo controladas pelo grupo radical Estado Islâmico ( EI ) na cidade síria de Deir ez Zor, próxima da fronteira com o Iraque , informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Os quatro bombardeios acabaram causando um incêndio nas instalações, localizadas na região de Al Mazra, próxima à cidade de Al Mayadin, tomada pelos jihadistas.

O OSDH acrescentou que algumas das refinarias atacadas não eram controladas pelo EI, mas por cidadãos.

Na cidade de Deir ez Zor, a capital da província, pelo menos dez membros da organização extremista morreram nesta terça-feira em combates contra as forças do regime sírio no bairro de Al Hueiqa.

Durante o mês de julho, o EI conquistou quase a totalidade da província de Deir ez Zor, exceto alguns distritos da capital e o aeroporto, que é controlado pelas autoridades sírias.

Por outro lado, a coalizão também realizou na manhã de hoje cinco ataques aéreos na cidade curdo-síria de Kobani e em seus arredores, na província de Aleppo e próxima da fronteira com a Turquia.

A ofensiva teve como alvo o distrito de Kani Arabane, além de outras áreas ao leste da cidade. O centro cultural e um complexo de segurança, que são controlados pelo EI, além dos arredores da Praça da Liberdade, também foram atacados.

O OSDH, que citou fontes que estão em Kobani, destacou que uma bandeira dos jihadistas, colocada no alto de uma colina em Kani Arabane, foi retirada, um ato que não se sabe se foi realizado pelos próprios radicais para despistar os aviões da coalizão ou pelos curdos, que poderiam ter recuperado o controle desse local.

Os bombardeios coincidem com os enfrentamentos contínuos em Kobani e na periferia dessa cidade entre os extremistas sunitas e as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, sigla em língua curda).

Desde 16 de setembro, Kobani, um dos três principais redutos dos curdos na Síria, vem sendo alvo de uma ofensiva do EI.

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Beirute - Aviões da coalizão internacional atacaram na noite de ontem várias refinarias de petróleo controladas pelo grupo radical Estado Islâmico ( EI ) na cidade síria de Deir ez Zor, próxima da fronteira com o Iraque , informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Os quatro bombardeios acabaram causando um incêndio nas instalações, localizadas na região de Al Mazra, próxima à cidade de Al Mayadin, tomada pelos jihadistas.

O OSDH acrescentou que algumas das refinarias atacadas não eram controladas pelo EI, mas por cidadãos.

Na cidade de Deir ez Zor, a capital da província, pelo menos dez membros da organização extremista morreram nesta terça-feira em combates contra as forças do regime sírio no bairro de Al Hueiqa.

Durante o mês de julho, o EI conquistou quase a totalidade da província de Deir ez Zor, exceto alguns distritos da capital e o aeroporto, que é controlado pelas autoridades sírias.

Por outro lado, a coalizão também realizou na manhã de hoje cinco ataques aéreos na cidade curdo-síria de Kobani e em seus arredores, na província de Aleppo e próxima da fronteira com a Turquia.

A ofensiva teve como alvo o distrito de Kani Arabane, além de outras áreas ao leste da cidade. O centro cultural e um complexo de segurança, que são controlados pelo EI, além dos arredores da Praça da Liberdade, também foram atacados.

O OSDH, que citou fontes que estão em Kobani, destacou que uma bandeira dos jihadistas, colocada no alto de uma colina em Kani Arabane, foi retirada, um ato que não se sabe se foi realizado pelos próprios radicais para despistar os aviões da coalizão ou pelos curdos, que poderiam ter recuperado o controle desse local.

Os bombardeios coincidem com os enfrentamentos contínuos em Kobani e na periferia dessa cidade entre os extremistas sunitas e as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG, sigla em língua curda).

Desde 16 de setembro, Kobani, um dos três principais redutos dos curdos na Síria, vem sendo alvo de uma ofensiva do EI.

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