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Aviões americanos voam perto de ilhas da China Meridional

Os aviões voaram na noite de 8 para 9 de novembro a 12 milhas náuticas das ilhas em um exercício de "liberdade de navegação", segundo relatou porta-voz

Avião militar americano: o exército chinês fez contato por rádio com os bombardeiros e lhes solicitou que "se afastassem das ilhas" (Tim Chong / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 08h31.

Washington - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que dois bombardeiros B-52 das forças armadas do país voaram próximos de um grupo de ilhas artificiais construídas por Pequim no Mar da China Meridional e cuja soberania é disputada pelo gigante asiático e seus vizinhos regionais.

Os aviões voaram na noite de 8 para 9 de novembro a 12 milhas náuticas das ilhas em um exercício de "liberdade de navegação", segundo relatou o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Peter Cook, que garantiu que a aviação americana realiza voos no "espaço aéreo internacional" constantemente.

Durante a operação, o exército chinês fez contato por rádio com os bombardeiros e lhes solicitou que "se afastassem das ilhas", mas os aviões americanos prosseguiram com o planejado e aterrissaram na ilha de Guam, no Pacífico Sul, de onde tinham decolado.

"Os dois aviões prosseguiram com sua missão sem incidentes, e o tempo todo operando em absoluto respeito à legislação internacional", afirmou, por sua vez, o porta-voz da marinha americana, Bill Urban, que qualificou o sucedido de "missão de rotina no espaço aéreo internacional".

A operação militar aconteceu uma semana antes de o presidente americano Barack Obama comparecer à cúpula da Apec nas Filipinas, onde coincidirá com o presidente da China, Xi Jinping, que também confirmou sua presença.

Nas últimas semanas, os EUA e seus aliados criticaram a China por suas operações e construções nas ilhas disputadas, como as Nansha/Spratly, e acusaram Pequim de realizar uma política abusiva nessas águas do Oceano Pacífico, com a construção de territórios insulares artificiais.

Em uma inesperada visita a um porta-aviões americano no Mar da China Meridional que navegava por águas da Malásia, ao sul das ilhas em disputa, o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, disse na semana passada que existe "muita preocupação sobre o comportamento da China".

O chefe do Departamento de Defesa americano garantiu então que "muitos países na região estão vindo aos EUA para pedir que trabalhemos mais com eles de modo que possamos manter a paz aqui".

"Esta é uma região que desfrutou de estabilidade por um longo período de tempo. Seria uma pena que isso fosse arruinado, e não espero que isso ocorra", acrescentou Carter no convés do porta-aviões, em uma visita que considerou um "símbolo" do envolvimento dos EUA.

No dia 26 de outubro, uma embarcação de guerra dos Estados Unidos navegou a 12 milhas náuticas do recife Subi, no arquipélago de Spratly, cuja soberania é reivindicada por China, Taiwan, Vietnã e Filipinas.

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Washington - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que dois bombardeiros B-52 das forças armadas do país voaram próximos de um grupo de ilhas artificiais construídas por Pequim no Mar da China Meridional e cuja soberania é disputada pelo gigante asiático e seus vizinhos regionais.

Os aviões voaram na noite de 8 para 9 de novembro a 12 milhas náuticas das ilhas em um exercício de "liberdade de navegação", segundo relatou o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Peter Cook, que garantiu que a aviação americana realiza voos no "espaço aéreo internacional" constantemente.

Durante a operação, o exército chinês fez contato por rádio com os bombardeiros e lhes solicitou que "se afastassem das ilhas", mas os aviões americanos prosseguiram com o planejado e aterrissaram na ilha de Guam, no Pacífico Sul, de onde tinham decolado.

"Os dois aviões prosseguiram com sua missão sem incidentes, e o tempo todo operando em absoluto respeito à legislação internacional", afirmou, por sua vez, o porta-voz da marinha americana, Bill Urban, que qualificou o sucedido de "missão de rotina no espaço aéreo internacional".

A operação militar aconteceu uma semana antes de o presidente americano Barack Obama comparecer à cúpula da Apec nas Filipinas, onde coincidirá com o presidente da China, Xi Jinping, que também confirmou sua presença.

Nas últimas semanas, os EUA e seus aliados criticaram a China por suas operações e construções nas ilhas disputadas, como as Nansha/Spratly, e acusaram Pequim de realizar uma política abusiva nessas águas do Oceano Pacífico, com a construção de territórios insulares artificiais.

Em uma inesperada visita a um porta-aviões americano no Mar da China Meridional que navegava por águas da Malásia, ao sul das ilhas em disputa, o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, disse na semana passada que existe "muita preocupação sobre o comportamento da China".

O chefe do Departamento de Defesa americano garantiu então que "muitos países na região estão vindo aos EUA para pedir que trabalhemos mais com eles de modo que possamos manter a paz aqui".

"Esta é uma região que desfrutou de estabilidade por um longo período de tempo. Seria uma pena que isso fosse arruinado, e não espero que isso ocorra", acrescentou Carter no convés do porta-aviões, em uma visita que considerou um "símbolo" do envolvimento dos EUA.

No dia 26 de outubro, uma embarcação de guerra dos Estados Unidos navegou a 12 milhas náuticas do recife Subi, no arquipélago de Spratly, cuja soberania é reivindicada por China, Taiwan, Vietnã e Filipinas.

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