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Autoridades pedem mais ataques aéreos contra EI no Iraque

Ofensiva, a maior até agora contra os insurgentes que dominaram o norte iraquiano em junho, está paralisada há quatro dias


	Veículos militares durante operação contra o Estado Islâmico no Iraque: Forças iraquianas e milícias xiitas entraram em Tikrit na última semana
 (Stringer/Reuters)

Veículos militares durante operação contra o Estado Islâmico no Iraque: Forças iraquianas e milícias xiitas entraram em Tikrit na última semana (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2015 às 09h14.

Bagdá - O Iraque informou nesta segunda-feira que colocou a ofensiva em Tikrit em espera e autoridades pediram por mais ataques aéreos para expulsar militantes do Estado Islâmico que colocaram explosivos pela cidade e ainda controlam os distritos centrais.

A ofensiva, a maior até agora contra os insurgentes que dominaram o norte iraquiano em junho, está paralisada há quatro dias, após forças iraquianas e milícias xiitas entrarem em Tikrit na última semana.

As forças iraquianas e milícias xiitas têm sofrido para ganhar mais território contra os militantes que estão escondidos em um vasto complexo de palácios construídos quando Saddam Hussein estava no poder.

Autoridades militantes em Tikrit, cidade natal de Saddam, disseram que não houve conflito nesta segunda-feira na cidade, com mais de 250 mil habitantes antes de ser dominada no último ano.

Forças do governo estão no controle da maior parte do distrito norte de Qadisiya, assim como partes ao sul e leste da cidade, cercando os militantes em uma área delimitada pelo rio que passa por Tikrit.

Embora forças iraquianos e milícias aliadas possam estar restringindo os insurgentes, autoridades estão citando cada vez mais a necessidade de poder aéreo para retirar os insurgentes remanescentes.

"Nós precisamos de suporte aéreo de qualquer força que possa trabalhar conosco contra o Estado Islâmico", disse ministro da Defesa, Ibrahim al-Lami, à Reuters, se recusando a dizer se falava sobre a aliança liderada pelos Estados Unidos ou o Irã, que participa do ataque.

O ministro do Interior, Mohammed al-Ghaban, disse que "a situação está sob controle e vamos escolher a hora apropriada para atacar o inimigo e liberar a área".

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