Exame Logo

Autoridades encontram corpos com sinais de tortura no Egito

Ministério do Interior afirmou que 11 corpos com sinais de torturas foram encontrados em área de protestos islamitas

Homem busca por corpos de parentes entre as vítimas dos confrontos no Egito: Ministério do Interior afirmou que investiga cada fato para identificar agressores (Asmaa Waguih/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 11h05.

Cairo - O Ministério do Interior do Egito informou nesta segunda-feira que foram encontrados 11 corpos com sinais de torturas nos últimos dias na zona de Rabea al Adauiyar e na praça de Al-Nahda, no Cairo, onde os islamitas realizam seus protestos.

Em comunicado, este departamento explicou que seis corpos foram encontrados em Rabea al Adauiyar, enquanto outros cinco apareceram em Al-Nahda.

Além disso, dez feridos denunciaram perante as forças de segurança terem sido torturados por manifestantes nestes dois lugares e acusaram membros da Irmandade Muçulmana de ter-lhes agredido.

Por outro lado, a polícia encontrou três corpos com sinais de tortura na zona de Al Omraniya, na província de Guiza, próxima ao Cairo, e deteve um dos acusados de ter efetuado o crime.

O detido reconheceu nos interrogatórios que ele e outros manifestantes da praça de Al-Nahda torturaram as vítimas em uma das tendas de campanha montadas no local.

O Ministério do Interior afirmou em comunicado que investiga cada fato para identificar os agressores e pediu aos cidadãos que comuniquem qualquer incidente deste tipo.


Ontem à noite, o Conselho de Defesa Nacional solicitou aos manifestantes islamitas de Rabea al Adauiya e de Al-Nahda que anunciem "imediatamente" sua renúncia a todo tipo de violência e de terrorismo.

Além disso, advertiu que vigiará os protestos e tomará medidas estritas contra qualquer violação da lei.

Estes manifestantes são seguidores do deposto presidente Mohamed Mursi que rejeitam o golpe militar do dia 3 e organizam protestos contínuos para pedir seu retorno ao poder.

Os islamitas convocaram novas manifestações para hoje e amanhã, coincidindo com a visita da chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que se reuniu no Cairo com as novas autoridades egípcias.

Ashton pediu às partes no Egito que mantenham o autocontrole e se afastem da violência.

O Cairo foi palco na noite da sexta-feira de sangrentos distúrbios que deixaram 72 seguidores de Mursi mortos e cerca de 300 feridos.

Veja também

Cairo - O Ministério do Interior do Egito informou nesta segunda-feira que foram encontrados 11 corpos com sinais de torturas nos últimos dias na zona de Rabea al Adauiyar e na praça de Al-Nahda, no Cairo, onde os islamitas realizam seus protestos.

Em comunicado, este departamento explicou que seis corpos foram encontrados em Rabea al Adauiyar, enquanto outros cinco apareceram em Al-Nahda.

Além disso, dez feridos denunciaram perante as forças de segurança terem sido torturados por manifestantes nestes dois lugares e acusaram membros da Irmandade Muçulmana de ter-lhes agredido.

Por outro lado, a polícia encontrou três corpos com sinais de tortura na zona de Al Omraniya, na província de Guiza, próxima ao Cairo, e deteve um dos acusados de ter efetuado o crime.

O detido reconheceu nos interrogatórios que ele e outros manifestantes da praça de Al-Nahda torturaram as vítimas em uma das tendas de campanha montadas no local.

O Ministério do Interior afirmou em comunicado que investiga cada fato para identificar os agressores e pediu aos cidadãos que comuniquem qualquer incidente deste tipo.


Ontem à noite, o Conselho de Defesa Nacional solicitou aos manifestantes islamitas de Rabea al Adauiya e de Al-Nahda que anunciem "imediatamente" sua renúncia a todo tipo de violência e de terrorismo.

Além disso, advertiu que vigiará os protestos e tomará medidas estritas contra qualquer violação da lei.

Estes manifestantes são seguidores do deposto presidente Mohamed Mursi que rejeitam o golpe militar do dia 3 e organizam protestos contínuos para pedir seu retorno ao poder.

Os islamitas convocaram novas manifestações para hoje e amanhã, coincidindo com a visita da chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que se reuniu no Cairo com as novas autoridades egípcias.

Ashton pediu às partes no Egito que mantenham o autocontrole e se afastem da violência.

O Cairo foi palco na noite da sexta-feira de sangrentos distúrbios que deixaram 72 seguidores de Mursi mortos e cerca de 300 feridos.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaMohamed MursiPolíticosViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame