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Autoridades dos EUA abrem investigação para deter Snowden

A informação é do diretor do FBI, Robert Müller

Edward Snowden durante entrevista para o The Guardian: ele está sob investigação por revelar a existência de programas secretos de vigilância (The Guardian via Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 14h21.

Washington - As autoridades dos Estados Unidos abriram uma investigação contra Edwar Snowden para "detê-lo", informou nesta quinta-feira no Congresso o diretor do FBI, Robert Müller.

O responsável da polícia federal americana disse aos legisladores que Snowden, que informou à imprensa sobre a existência de programas secretos de vigilância que gravam milhões de chamadas e de dados digitais, está sob investigação.

"A pessoa que admitiu fazer estas revelações é objeto de uma investigação penal em curso. Estas revelações causaram um dano significativo à nossa nação e para nossa segurança. Estamos tomando todas as medidas necessárias para deter a pessoa responsável destas revelações", anunciou Müller.

Em uma audiência perante o Comitê Judicial da Câmara dos Representantes, Müller confirmou que as forças de segurança estão realizando a investigação para "detê-lo".

O diretor do FBI assegurou que os vazamentos "prejudicaram a nação e a segurança do país" e insistiu que os programas de vigilância executados pela Agência Nacional de Segurança ( NSA , em inglês) e seu próprio escritório estão amparados pela Constituição e pelas leis americanas.


Na semana passada, Snowden revelou ao jornal britânico "The Guardian" e ao americano "The Washington Post" que a NSA e o FBI têm acesso a milhões de registros telefônicos amparados no Ato Patriota, aprovado após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Posteriormente, os jornais revelaram um programa secreto conhecido como PRISM, que permite à NSA entrar diretamente nos servidores de nove das maiores empresas de internet americanas, como Google, Facebook, Microsoft e Apple, para espionar contatos no exterior de suspeitos de terrorismo.

Snowden trabalhou durante quatro anos para a NSA como funcionário de várias companhias adjudicatárias de contratos de Defesa, a última delas Booz Allen Hamilton, da qual que teve acesso à informação secreta.

O jovem esteve uma década relacionado com a inteligência americana, primeiro como técnico informático da CIA, baseado em Genebra, e depois como consultor em várias empresas externas de Defesa que colaboram com a NSA, segundo revelou ele mesmo ao "The Guardian".

O informático, que em princípio revelou as informações de forma anônima, assumiu os vazamentos no domingo passado em Hong Kong, onde se encontra desde o último dia 20 de maio.

A expectativa é que as autoridades americanas apresentem acusações contra ele e possam inclusive cursar um pedido de extradição.

*Matéria atualizada às 14h20

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Washington - As autoridades dos Estados Unidos abriram uma investigação contra Edwar Snowden para "detê-lo", informou nesta quinta-feira no Congresso o diretor do FBI, Robert Müller.

O responsável da polícia federal americana disse aos legisladores que Snowden, que informou à imprensa sobre a existência de programas secretos de vigilância que gravam milhões de chamadas e de dados digitais, está sob investigação.

"A pessoa que admitiu fazer estas revelações é objeto de uma investigação penal em curso. Estas revelações causaram um dano significativo à nossa nação e para nossa segurança. Estamos tomando todas as medidas necessárias para deter a pessoa responsável destas revelações", anunciou Müller.

Em uma audiência perante o Comitê Judicial da Câmara dos Representantes, Müller confirmou que as forças de segurança estão realizando a investigação para "detê-lo".

O diretor do FBI assegurou que os vazamentos "prejudicaram a nação e a segurança do país" e insistiu que os programas de vigilância executados pela Agência Nacional de Segurança ( NSA , em inglês) e seu próprio escritório estão amparados pela Constituição e pelas leis americanas.


Na semana passada, Snowden revelou ao jornal britânico "The Guardian" e ao americano "The Washington Post" que a NSA e o FBI têm acesso a milhões de registros telefônicos amparados no Ato Patriota, aprovado após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Posteriormente, os jornais revelaram um programa secreto conhecido como PRISM, que permite à NSA entrar diretamente nos servidores de nove das maiores empresas de internet americanas, como Google, Facebook, Microsoft e Apple, para espionar contatos no exterior de suspeitos de terrorismo.

Snowden trabalhou durante quatro anos para a NSA como funcionário de várias companhias adjudicatárias de contratos de Defesa, a última delas Booz Allen Hamilton, da qual que teve acesso à informação secreta.

O jovem esteve uma década relacionado com a inteligência americana, primeiro como técnico informático da CIA, baseado em Genebra, e depois como consultor em várias empresas externas de Defesa que colaboram com a NSA, segundo revelou ele mesmo ao "The Guardian".

O informático, que em princípio revelou as informações de forma anônima, assumiu os vazamentos no domingo passado em Hong Kong, onde se encontra desde o último dia 20 de maio.

A expectativa é que as autoridades americanas apresentem acusações contra ele e possam inclusive cursar um pedido de extradição.

*Matéria atualizada às 14h20

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