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Corte Eleitoral do Equador inicia recontagem parcial de votos

A decisão foi tomada com base nas acusações feitas por partidos políticos sobre os resultados oficiais da disputada eleição presidencial

Eleições: com quase a totalidade da apuração, a autoridade declarou como presidente eleito o governista Lenín Moreno (Henry Romero/Reuters)
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Reuters

Publicado em 7 de abril de 2017 às 19h51.

Quito - A Corte Eleitoral do Equador (CNE) disse nesta sexta-feira que iniciou uma recontagem parcial de votos em algumas províncias, com base nas acusações feitas por partidos políticos sobre os resultados oficiais da disputada eleição presidencial.

Com quase a totalidade da apuração, a autoridade declarou como presidente eleito o governista Lenín Moreno, um administrador de 64 anos, em meio a pedidos da oposição por uma recontagem de todos os votos alegando irregularidades.

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Até agora, a CNE recebeu nove objeções aos resultados em suas delegações de cinco províncias do país, as mesmas que se "encontram em fase de recontagem", para, em seguida, dar lugar a outras reivindicações, disse em um comunicado.

"Espera-se que em outras províncias sejam apresentadosrecursos respectivos, se as organizações políticas assim o justifiquem", acrescentou, sem dar detalhes sobre o número de seções que estão sendo recontados.

Após a conclusão da fase de objeção nas jurisdições provinciais, a CNE abre o período de impugnação dos resultados do segundo turno eleitoral, realizado em 2 de abril.

O candidato da oposição Guillermo Lasso, um ex-banqueiro 61 anos, disse que fez pedido para que se realize uma contagem voto a voto das mais de 41.000 seções utilizadas durante a votação.

Até agora, o partido político de Lasso disse que encontrou inconsistências em cerca de 4.240 seções ao contrastá-las com os resultados oficiais, um montante equivalente a cerca de 1,2 milhão de votos, mas não revelou que porcentagem desses votos poderia lhe beneficiar.

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