Austrália tentou espionar presidente da Indonésia
Informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Australian Broadcasting Corporation e pelo jornal inglês The Guardian
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2013 às 16h02.
Camberra - A agência de segurança da Austrália teria tentado espionar o telefone celular do presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, em 2009.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Australian Broadcasting Corporation (ABC, rede de televisão pública da Austrália) e pelo jornal inglês The Guardian, citando documentos vazados pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden.
A revelação levou o presidente indonésio a convocar para consultas seu embaixador em Camberra.
Os documentos apresentados mostram que o Diretório de Defesa de Sinais australiano, hoje conhecido como Diretório Secreto de Sinais, tentou ouvir as conversas do presidente da Indonésia durante 15 dias em 2009.
A agência australiana ainda teria tentado escutar a primeira-dama da Indonésia, Kristiani Herawati - segunda pessoa na lista de alvos -, assim como oito ministros e integrantes do governo de coalizão.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, que não estava no governo em 2009, não comentou sobre o assunto no Parlamento. "Todos os governos colhem informações e todos os governos sabem que qualquer outro governo colhe informação", limitou-se a observar Abbott.
O ex-ministro das Relações Exteriores da Austrália, Bob Carr, alertou Abbott para a necessidade de assegurar a Yudhoyono que, se houve espionagem, não acontecerá outra vez.
O governo da Indonésia já havia pedido explicações ao embaixador da Austrália no país em outubro. À época, relatos davam conta de que a embaixada australiana em Jacarta seria um dos locais que o governo dos EUA usa para coletar informações.
Um documento de Snowden, publicado no mês passado pela revista alemã Der Spiegel, descreve um programa de inteligência chamado "Stateroom", em que embaixadas norte-americana, britânicas, australianas e canadenses oferecem espaços para a coleta de comunicações por meios eletrônicos.
Fonte: Associated Press.
Camberra - A agência de segurança da Austrália teria tentado espionar o telefone celular do presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, em 2009.
A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Australian Broadcasting Corporation (ABC, rede de televisão pública da Austrália) e pelo jornal inglês The Guardian, citando documentos vazados pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden.
A revelação levou o presidente indonésio a convocar para consultas seu embaixador em Camberra.
Os documentos apresentados mostram que o Diretório de Defesa de Sinais australiano, hoje conhecido como Diretório Secreto de Sinais, tentou ouvir as conversas do presidente da Indonésia durante 15 dias em 2009.
A agência australiana ainda teria tentado escutar a primeira-dama da Indonésia, Kristiani Herawati - segunda pessoa na lista de alvos -, assim como oito ministros e integrantes do governo de coalizão.
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, que não estava no governo em 2009, não comentou sobre o assunto no Parlamento. "Todos os governos colhem informações e todos os governos sabem que qualquer outro governo colhe informação", limitou-se a observar Abbott.
O ex-ministro das Relações Exteriores da Austrália, Bob Carr, alertou Abbott para a necessidade de assegurar a Yudhoyono que, se houve espionagem, não acontecerá outra vez.
O governo da Indonésia já havia pedido explicações ao embaixador da Austrália no país em outubro. À época, relatos davam conta de que a embaixada australiana em Jacarta seria um dos locais que o governo dos EUA usa para coletar informações.
Um documento de Snowden, publicado no mês passado pela revista alemã Der Spiegel, descreve um programa de inteligência chamado "Stateroom", em que embaixadas norte-americana, britânicas, australianas e canadenses oferecem espaços para a coleta de comunicações por meios eletrônicos.
Fonte: Associated Press.