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Ativistas denunciam ataque químico na Síria

O Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou que dezenas de pessoas morreram em um suposto ataque químico na periferia de Damasco

Fumaça em Damasco, na Síria: o regime de Bashar al Assad fez questão de negar a acusação (Yaman Alrandi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 07h09.

Cairo - O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, denunciou nesta quarta-feira que dezenas de pessoas, entre elas menores, morreram em um suposto ataque químico em várias regiões da periferia de Damasco, uma acusação que, poucas horas depois, o regime de Bashar al Assad fez questão de negar.

O grupo, que conta com uma ampla rede de ativistas no país em conflito, assinalou que o Exército sírio lançou na última madrugada gases tóxicos nas regiões de Al Guta e Muadamiya al Sham, uma operação que causou dezenas de mortos e deixou centenas de feridos.

Algumas organizações opositoras como os Comitês de Coordenação Local e a Comissão Geral da Revolução Síria elevam o número de vítimas mortais a centenas em consequência desses ataques.

O Observatório acrescentou que Al Guta também foi bombardeada por aviões militares, sendo que estes teriam sido os ataques aéreos mais intensos na região desde o início do conflito em março de 2011.

O grupo pediu à missão da ONU que investiga o suposto uso de armas químicas em território sírio visitar os distritos de Damasco, principalmente os citados. Após vários adiamentos, a equipe internacional de analistas chegou ao país no último dia 18.

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, denunciou que o regime restringe os movimentos da missão da ONU, o que poderá afetar o resultado do estudo em questão.


No entanto, por outro lado, o governo sírio negou o ataque citado, enquanto a agência de notícias oficial síria "Sana", que cita uma "fonte de informação", qualificou essa notícia como "falsa" e "sem fundamento".

A fonte ainda destacou que os dados divulgados em canais de televisão como "Al Jazeera", "Al Arabiya" e "Sky News", entre outras emissoras, apoiam o terrorismo e, neste caso, o objetivo é distrair a missão da ONU e seus trabalhos.

Uma fonte dos serviços de segurança explicou à Agência Efe que as forças do regime aumentaram suas operações militares nos arredores de Damasco, com o apoio de aviões e plataformas de lançamento de foguetes.

"Fizemos grandes avanços em Yobar, Zamalka, Al Guta e Muadamiya Al Shan, que estão sob o maior ataque desde o começo do conflito há dois anos", apontou a fonte que, por outro lado, não falou sobre o uso de armas químicas.

A fonte adiantou que o Exército trará "boas notícias" em breve ao povo sírio e que acabará com "os jihadistas", destacando que este é apenas o início da operação.

Testemunhas assinalaram à Efe que os ataques aéreos começaram por volta das 7h locais (1h de Brasília) e, inclusive, que ouviram até sete bombardeios contra o distrito de Yobar, muito próximo ao centro da capital.

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Cairo - O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede em Londres, denunciou nesta quarta-feira que dezenas de pessoas, entre elas menores, morreram em um suposto ataque químico em várias regiões da periferia de Damasco, uma acusação que, poucas horas depois, o regime de Bashar al Assad fez questão de negar.

O grupo, que conta com uma ampla rede de ativistas no país em conflito, assinalou que o Exército sírio lançou na última madrugada gases tóxicos nas regiões de Al Guta e Muadamiya al Sham, uma operação que causou dezenas de mortos e deixou centenas de feridos.

Algumas organizações opositoras como os Comitês de Coordenação Local e a Comissão Geral da Revolução Síria elevam o número de vítimas mortais a centenas em consequência desses ataques.

O Observatório acrescentou que Al Guta também foi bombardeada por aviões militares, sendo que estes teriam sido os ataques aéreos mais intensos na região desde o início do conflito em março de 2011.

O grupo pediu à missão da ONU que investiga o suposto uso de armas químicas em território sírio visitar os distritos de Damasco, principalmente os citados. Após vários adiamentos, a equipe internacional de analistas chegou ao país no último dia 18.

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, denunciou que o regime restringe os movimentos da missão da ONU, o que poderá afetar o resultado do estudo em questão.


No entanto, por outro lado, o governo sírio negou o ataque citado, enquanto a agência de notícias oficial síria "Sana", que cita uma "fonte de informação", qualificou essa notícia como "falsa" e "sem fundamento".

A fonte ainda destacou que os dados divulgados em canais de televisão como "Al Jazeera", "Al Arabiya" e "Sky News", entre outras emissoras, apoiam o terrorismo e, neste caso, o objetivo é distrair a missão da ONU e seus trabalhos.

Uma fonte dos serviços de segurança explicou à Agência Efe que as forças do regime aumentaram suas operações militares nos arredores de Damasco, com o apoio de aviões e plataformas de lançamento de foguetes.

"Fizemos grandes avanços em Yobar, Zamalka, Al Guta e Muadamiya Al Shan, que estão sob o maior ataque desde o começo do conflito há dois anos", apontou a fonte que, por outro lado, não falou sobre o uso de armas químicas.

A fonte adiantou que o Exército trará "boas notícias" em breve ao povo sírio e que acabará com "os jihadistas", destacando que este é apenas o início da operação.

Testemunhas assinalaram à Efe que os ataques aéreos começaram por volta das 7h locais (1h de Brasília) e, inclusive, que ouviram até sete bombardeios contra o distrito de Yobar, muito próximo ao centro da capital.

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