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Ativista indiana encerra greve de fome de 16 anos contra lei

Ela disse que irá continuar a combater a lei, que dá amplos poderes para forças de segurança realizarem buscas e invadirem propriedades

Irom Sharmila: ela disse que irá continuar a combater a lei, que dá amplos poderes para forças de segurança realizarem buscas e invadirem propriedades (Arquivo Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 15h39.

Guwahati - A ativista de direitos humanos indiana Irom Sharmila encerrou nesta terça-feira uma greve de fome de 16 anos contra uma lei do Exército que ela disse ter levado a atrocidades em seu Estado no nordeste da Índia , e prometeu continuar na luta entrando na política.

Em prantos, Sharmila encerrou seu jejum diante de repórteres pingando mel na boca. Ela disse que irá continuar a combater a lei, que dá amplos poderes para forças de segurança realizarem buscas, invadirem propriedades e atirarem no ato em partes do Estado remoto de Manipur.

"Nunca irei esquecer este momento", disse ela em uma coletiva de imprensa, ocasião em que pediu ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para anular a lei.

"Sem esta lei draconiana você pode se conectar conosco, pode nos governar com afeição paternal, sem discriminação."

Conhecida como a Dama de Ferro de Manipur, Sharmila passou a maior parte dos últimos 16 anos hospitalizada e alimentada à força em obediência a uma custódia judicial. Tentativas de suicídio são um delito na Índia.

Ela iniciou sua greve de fome no ano 2000, depois que forças de segurança mataram 10 pessoas perto de sua casa na esteira de um ataque rebelde contra um comboio militar. Seu longo protesto lhe angariou reconhecimento mundial, e o grupo de direitos humanos Anistia Internacional a descreveu como uma prisioneira de consciência.

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Em prantos, Sharmila encerrou seu jejum diante de repórteres pingando mel na boca. Ela disse que irá continuar a combater a lei, que dá amplos poderes para forças de segurança realizarem buscas, invadirem propriedades e atirarem no ato em partes do Estado remoto de Manipur.

"Nunca irei esquecer este momento", disse ela em uma coletiva de imprensa, ocasião em que pediu ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para anular a lei.

"Sem esta lei draconiana você pode se conectar conosco, pode nos governar com afeição paternal, sem discriminação."

Conhecida como a Dama de Ferro de Manipur, Sharmila passou a maior parte dos últimos 16 anos hospitalizada e alimentada à força em obediência a uma custódia judicial. Tentativas de suicídio são um delito na Índia.

Ela iniciou sua greve de fome no ano 2000, depois que forças de segurança mataram 10 pessoas perto de sua casa na esteira de um ataque rebelde contra um comboio militar. Seu longo protesto lhe angariou reconhecimento mundial, e o grupo de direitos humanos Anistia Internacional a descreveu como uma prisioneira de consciência.

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