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Atiradores matam 2 alunos em Universidade Americana em Cabul

O reitor da Universidade, Mohammad Sharif Fayiz, relatou que "depois da explosão, alguns insurgentes entraram na universidade e algumas pessoas foram mortas"

Afeganistão: Aini acrescentou que os agressores, cujo número não soube revelar, mantêm uma troca de tiros com a polícia, que isolou a área (Omar Sobhani / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 16h15.

Cabul - Pelo menos dois estudantes morreram e outras 12 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira no ataque de um grupo de supostos insurgentes na Universidade Americana do Afeganistão em Cabul, que ainda está em curso, com um número indeterminado de alunos e professores no interior da intituição, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

Uma fonte da polícia que pediu o anonimato disse que pelo menos dois estudantes morreram, enquanto o porta-voz do Ministério da Saúde Pública do Afeganistão, Mahammad Ismail Kawusi, confirmou que 12 feridos foram levados para um hospital.

Um porta-voz da polícia, Humayon Aini, declarou que após uma explosão, "suicidas com bombas entraram na universidade, onde alguns estudantes estão retidos".

Aini acrescentou que os agressores, cujo número não soube revelar, mantêm uma troca de tiros com a polícia, que isolou a área.

O reitor da Universidade, Mohammad Sharif Fayiz, relatou que "depois da explosão, alguns insurgentes entraram na universidade e algumas pessoas foram mortas e outras ficaram feridas".

"Não sabemos o número exato de vítimas", acrescentou Fayiz.

A Embaixada dos Estados Unidos em Cabul emitiu um aviso aos cidadãos americanos para que evitem a área através de uma mensagem nas redes sociais, na qual afirmou que o ataque aconteceu às 19h30 locais (12h de Brasília).

Algumas pessoas que estão retidas na universidade enviaram mensagens através do Twitter com pedidos de ajuda.

"Não me matem, sou inocente", escreveu o professor Ahmad F. Samin.

Amigos e familiares das pessoas retidas no centro universitário também alertaram através das redes sociais sobre a situação dentro do recinto, como Ahmad Naeem, cujo irmão mais velho se encontrava no local, e Abdul Han Sadrey, que advertiu que vários amigos estão no interior da instituição de ensino.

"Não posso fazer nada por eles", lamentou Sadrey.

O ataque acontece depois que um grupo de homens armados não identificados sequestrou em Cabul, no início de mês, dois professores, um americano e outro australiano, que trabalham na Universidade Americana do Afeganistão.

O sequestro aconteceu no último dia 7, perto deste centro privado de ensino superior, quando os professores viajavam em um veículo da universidade a caminho de suas residências.

A Universidade Americana iniciou suas atividades na capital afegã em 2006 e conta na atualidade com mais de 1.700 alunos, de acordo com o site da instituição.

Texto atualizado às 16h14

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Cabul - Pelo menos dois estudantes morreram e outras 12 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira no ataque de um grupo de supostos insurgentes na Universidade Americana do Afeganistão em Cabul, que ainda está em curso, com um número indeterminado de alunos e professores no interior da intituição, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

Uma fonte da polícia que pediu o anonimato disse que pelo menos dois estudantes morreram, enquanto o porta-voz do Ministério da Saúde Pública do Afeganistão, Mahammad Ismail Kawusi, confirmou que 12 feridos foram levados para um hospital.

Um porta-voz da polícia, Humayon Aini, declarou que após uma explosão, "suicidas com bombas entraram na universidade, onde alguns estudantes estão retidos".

Aini acrescentou que os agressores, cujo número não soube revelar, mantêm uma troca de tiros com a polícia, que isolou a área.

O reitor da Universidade, Mohammad Sharif Fayiz, relatou que "depois da explosão, alguns insurgentes entraram na universidade e algumas pessoas foram mortas e outras ficaram feridas".

"Não sabemos o número exato de vítimas", acrescentou Fayiz.

A Embaixada dos Estados Unidos em Cabul emitiu um aviso aos cidadãos americanos para que evitem a área através de uma mensagem nas redes sociais, na qual afirmou que o ataque aconteceu às 19h30 locais (12h de Brasília).

Algumas pessoas que estão retidas na universidade enviaram mensagens através do Twitter com pedidos de ajuda.

"Não me matem, sou inocente", escreveu o professor Ahmad F. Samin.

Amigos e familiares das pessoas retidas no centro universitário também alertaram através das redes sociais sobre a situação dentro do recinto, como Ahmad Naeem, cujo irmão mais velho se encontrava no local, e Abdul Han Sadrey, que advertiu que vários amigos estão no interior da instituição de ensino.

"Não posso fazer nada por eles", lamentou Sadrey.

O ataque acontece depois que um grupo de homens armados não identificados sequestrou em Cabul, no início de mês, dois professores, um americano e outro australiano, que trabalham na Universidade Americana do Afeganistão.

O sequestro aconteceu no último dia 7, perto deste centro privado de ensino superior, quando os professores viajavam em um veículo da universidade a caminho de suas residências.

A Universidade Americana iniciou suas atividades na capital afegã em 2006 e conta na atualidade com mais de 1.700 alunos, de acordo com o site da instituição.

Texto atualizado às 16h14

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