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Atirador do Canadá fez vídeo e tinha motivação ideológica

Homem que matou um soldado canadense e invadiu o prédio do Parlamento do país na semana passada com uma arma fez um vídeo dele mesmo antes do ato

Zehaf-Bibeau: interações de Zehaf-Bibeau com diversas pessoas nos poucos dias antes do ataque ainda estão sendo investigadas (CBC via Reuters TV)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 08h53.

Toronto - O homem que matou um soldado canadense e invadiu o prédio do Parlamento do país na semana passada com uma arma fez um vídeo dele mesmo antes do ato, uma prova de sua motivação político-ideológica, disse a polícia.

A polícia canadense disse em comunicado no domingo que estava conduzindo uma análise detalhada do vídeo feito por Michael Zehaf-Bibeau, e que ainda não poderia divulgá-lo.

Zehaf-Bibeau, de 32 anos, invadiu o prédio do Parlamento do Canadá com um fuzil na última quarta-feira após atirar e matar o cabo Nathan Cirillo em um monumento em homenagem aos mortos do país em guerra, segundo a polícia.

Zehaf-Bibeau foi morto dentro do prédio.  A polícia federal disse no domingo acreditar que uma faca que estava com Zehaf-Bibeau foi pega na casa de uma tia, mas acrescentou que ainda busca a origem da arma de fogo utilizada por ele.

“É uma arma velha e incomum. Nós suspeitamos que ele pode ter, de forma semelhante, escondido a arma na propriedade (da tia), mas nossa apuração continua”, informou o comunicado.

A polícia canadense também disse que Zehaf-Bibeau havia trabalhado nos campos de petróleo de Alberta e utilizado o dinheiro que ganhou para financiar suas atividades nos dias que levaram ao ataque. Ele estava morando em um abrigo para desabrigados em Ottawa pouco antes do atentado.

As interações de Zehaf-Bibeau com diversas pessoas nos poucos dias antes do ataque ainda estão sendo investigadas pela polícia, a fim de descobrir se alguém contribuiu com ele ou facilitou suas ações.

A segurança no Canadá, país onde normalmente os procedimentos são mais tranquilos, tem sido firme nos últimos dias.

Dois dias antes do atentado ao Parlamento, um homem descrito pela polícia como radical atropelou dois soldados em Quebec com um carro, matando um deles.  O agressor, Martin Rouleau, de 25 anos, foi morto pela polícia.

Os ataques, atribuídos pela políciaa a cidadãos canadenses recém-convertidos ao Islã, aconteceram na mesma semana em que o governo enviou aviões de guerra adicionais ao Oriente Médio para participar na campanha de ataque aéreo contra militantes do Estado Islâmico.

Autoridades canadenses prometeram manter seu envolvimento na campanha militar apesar dos ataques e planejaram reabrir o prédio do Parlamento para o público nesta segunda-feira, embora tenham dito que trancarão as portas durante a noite.

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Toronto - O homem que matou um soldado canadense e invadiu o prédio do Parlamento do país na semana passada com uma arma fez um vídeo dele mesmo antes do ato, uma prova de sua motivação político-ideológica, disse a polícia.

A polícia canadense disse em comunicado no domingo que estava conduzindo uma análise detalhada do vídeo feito por Michael Zehaf-Bibeau, e que ainda não poderia divulgá-lo.

Zehaf-Bibeau, de 32 anos, invadiu o prédio do Parlamento do Canadá com um fuzil na última quarta-feira após atirar e matar o cabo Nathan Cirillo em um monumento em homenagem aos mortos do país em guerra, segundo a polícia.

Zehaf-Bibeau foi morto dentro do prédio.  A polícia federal disse no domingo acreditar que uma faca que estava com Zehaf-Bibeau foi pega na casa de uma tia, mas acrescentou que ainda busca a origem da arma de fogo utilizada por ele.

“É uma arma velha e incomum. Nós suspeitamos que ele pode ter, de forma semelhante, escondido a arma na propriedade (da tia), mas nossa apuração continua”, informou o comunicado.

A polícia canadense também disse que Zehaf-Bibeau havia trabalhado nos campos de petróleo de Alberta e utilizado o dinheiro que ganhou para financiar suas atividades nos dias que levaram ao ataque. Ele estava morando em um abrigo para desabrigados em Ottawa pouco antes do atentado.

As interações de Zehaf-Bibeau com diversas pessoas nos poucos dias antes do ataque ainda estão sendo investigadas pela polícia, a fim de descobrir se alguém contribuiu com ele ou facilitou suas ações.

A segurança no Canadá, país onde normalmente os procedimentos são mais tranquilos, tem sido firme nos últimos dias.

Dois dias antes do atentado ao Parlamento, um homem descrito pela polícia como radical atropelou dois soldados em Quebec com um carro, matando um deles.  O agressor, Martin Rouleau, de 25 anos, foi morto pela polícia.

Os ataques, atribuídos pela políciaa a cidadãos canadenses recém-convertidos ao Islã, aconteceram na mesma semana em que o governo enviou aviões de guerra adicionais ao Oriente Médio para participar na campanha de ataque aéreo contra militantes do Estado Islâmico.

Autoridades canadenses prometeram manter seu envolvimento na campanha militar apesar dos ataques e planejaram reabrir o prédio do Parlamento para o público nesta segunda-feira, embora tenham dito que trancarão as portas durante a noite.

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