UCLA: a polícia de Los Angeles informou que durante as buscas na residência de Sarkar, em Minnesota, foi encontrada uma "lista para matar" (Patrick T. Fallon / Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2016 às 16h14.
O ex-aluno que matou um professor e depois se suicidou na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) tinha escrito uma "lista de pessoas a matar", na qual aparecia uma mulher que foi encontrada morta em casa em Minnesota, revelou a polícia nesta quinta-feira.
Mainak Sarkar, um ex-aluno de 38 anos, entrou em um pequeno escritório da Faculdade de Engenharia da concorrida UCLA na manhã de quarta-feira e matou William Klug, de 39 anos, professor de engenharia mecânica e aeroespacial, antes de se suicidar, explicaram as autoridades.
A polícia de Los Angeles informou que durante as buscas na residência de Sarkar, em Minnesota, foi encontrada uma "lista para matar" em que citava Klug e outro professor da UCLA que não ficou ferido.
A porta-voz da polícia Jane Kim disse que na lista também aparecia o nome de uma mulher. A polícia foi até a sua casa em uma pequena cidade de Minnesota, no norte dos Estados Unidos, onde foi encontrada morta com um tiro. A mulher não foi identificada.
O jornal Los Angeles Times informou que Sarkar acreditava que Klug tivesse roubado a senha de seu computador e a tivesse dado a outra pessoa.
O tiroteio provocou o fechamento total da universidade e uma mobilização maciça das forças de segurança no campus da UCLA, diante do medo de que ocorressem mais vítimas.
O jornal cita uma fonte que afirma que as alegações de Sarkar contra Klug eram "absolutamente falsas" e disse que este último era pai de duas crianças e uma boa pessoa.
A fonte acrescentou que Klug ajudou Sarkar em 2013 a terminar sua monografia de graduação, apesar de que seu trabalho era regular.