Atentados deixam ao menos 25 mortos no Paquistão
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "condenou firmemente" os atentados e destacou seu caráter "particularmente odioso"
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2013 às 09h49.
Pelo menos 25 pessoas morreram neste sábado em um atentado a bomba contra um ônibus que transportava mulheres estudantes em uma região do sudoeste do Paquistão assolada pela violência dos insurgentes, e depois em um ataque a um hospital onde os sobreviventes eram atendidos, indicaram fontes oficiais.
Pelo menos 14 estudantes mulheres morreram na primeira explosão que atingiu um ônibus da Universidade de Quetta, capital da província do Baluchistão, declarou à AFP uma autoridade de segurança. Outras onze pessoas perderam a vida quando uma bomba explodiu no Complexo Médico Bolan da cidade, declarou à AFP uma fonte de segurança.
Os militantes permanecem no interior do hospital, que foi cercado pelas forças de segurança. Algumas horas depois, as forças entraram no edifício, libertando 35 pessoas que estavam sendo mantidas em poder dos agressores, disse à imprensa o ministro do Interior, Chaudhry Nisar.
"Quando as vítimas estavam sendo levadas para o hospital, os terroristas invadiram o edifício", acrescentou.
"Abriram fogo contra a administração e contra os oficiais da polícia que chegavam. Um terrorista suicida detonou a carga que levava consigo no hospital", declarou.
Nisar não forneceu um registro exato de vítimas do ataque ao hospital, mas Abdul Wasey, porta-voz do Corpo Fronteiriço, havia dito anteriormente que a ação tinha causado a morte de onze pessoas, deixando outras 17 feridas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "condenou firmemente" os atentados e destacou seu caráter "particularmente odioso", informou seu porta-voz em um comunicado.
Ban "condena o caráter odioso dos atentados contra um ônibus que transportava estudantes e educadores e contra um hospital. Nenhuma causa pode justificar tal violência", disse Martin Nesirky.
Essas ações não foram reivindicadas, mas a província do Baluchistão, rica em petróleo e em gás, localizada na fronteira com Irã e Afeganistão, é cenário de episódios de violência contra a minoria xiita, de ataques de combatentes talibãs e de uma insurreição local.
Pelo menos 25 pessoas morreram neste sábado em um atentado a bomba contra um ônibus que transportava mulheres estudantes em uma região do sudoeste do Paquistão assolada pela violência dos insurgentes, e depois em um ataque a um hospital onde os sobreviventes eram atendidos, indicaram fontes oficiais.
Pelo menos 14 estudantes mulheres morreram na primeira explosão que atingiu um ônibus da Universidade de Quetta, capital da província do Baluchistão, declarou à AFP uma autoridade de segurança. Outras onze pessoas perderam a vida quando uma bomba explodiu no Complexo Médico Bolan da cidade, declarou à AFP uma fonte de segurança.
Os militantes permanecem no interior do hospital, que foi cercado pelas forças de segurança. Algumas horas depois, as forças entraram no edifício, libertando 35 pessoas que estavam sendo mantidas em poder dos agressores, disse à imprensa o ministro do Interior, Chaudhry Nisar.
"Quando as vítimas estavam sendo levadas para o hospital, os terroristas invadiram o edifício", acrescentou.
"Abriram fogo contra a administração e contra os oficiais da polícia que chegavam. Um terrorista suicida detonou a carga que levava consigo no hospital", declarou.
Nisar não forneceu um registro exato de vítimas do ataque ao hospital, mas Abdul Wasey, porta-voz do Corpo Fronteiriço, havia dito anteriormente que a ação tinha causado a morte de onze pessoas, deixando outras 17 feridas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, "condenou firmemente" os atentados e destacou seu caráter "particularmente odioso", informou seu porta-voz em um comunicado.
Ban "condena o caráter odioso dos atentados contra um ônibus que transportava estudantes e educadores e contra um hospital. Nenhuma causa pode justificar tal violência", disse Martin Nesirky.
Essas ações não foram reivindicadas, mas a província do Baluchistão, rica em petróleo e em gás, localizada na fronteira com Irã e Afeganistão, é cenário de episódios de violência contra a minoria xiita, de ataques de combatentes talibãs e de uma insurreição local.