Força policial somali prende membros suspeitos do al Shabaab: grupo disse que realizou o ataque a bomba, na cidade de Baladweyne (.)
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2013 às 11h23.
MOGADISHU - Um homem-bomba matou pelo menos 16 pessoas no sábado em um ataque em um café em cidade da Somália próxima da fronteira etíope, frequentado por soldados locais e estrangeiros que lutam contra rebeldes ligados a al Qaeda.
O grupo Al Shabaab disse que realizou o ataque a bomba, na cidade de Baladweyne, tendo como alvo tropas que participam em um força africana de paz que luta contra o grupo islamita.
"Um homem com uma jaqueta de explosivos entrou inesperadamente na loja de chá, onde soldados e civis se sentavam ... e se explodiu", disse um idoso que estava no local, Ahmed Nur, falando da cena da explosão.
Pelo menos 16 pessoas morreram e 33 ficaram feridas, disse o político local Dahir Amin Jesow à Reuters por telefone, de Baladweyne. "O número de mortes pode subir".
Forças da Somália e africanas expulsaram Al Shabaab de Baladweyne, há mais de um ano. Mas enquanto o território que Al Shabaab controla tem diminuído ao longo dos últimos dois anos, o grupo continua a controlar grandes áreas rurais e algumas cidades.
"Nosso alvo principal eram tropas etíopes e de Djibouti que invadiram nosso país. Eles estavam sentados lá", disse o Sheikh Abdiasis Abu Musab, porta-voz da operação militar do Al Shabaab. Ele disse que o número de mortos no ataque foi de 25.
Não havia informação de entidades independentes sobre se soldados estrangeiros estavam entre os mortos.
Al Shabaab demonstrou a capacidade para atacar alvos distantes no mês passado, quando seus homens armados invadiram um shopping center em Nairobi, lançando granadas e atirando em clientes como punição pelo fato de o Quênia ter enviado tropas para a Somália.
Abdirahman Omar Osman, porta-voz do presidente Hassan Sheikh Mohamud, falou sobre o bombardeio de sábado: "Esse ataque suicida visava deliberadamente desestabilizar a cidade e isso é algo que não vamos tolerar e não vai parar o nosso plano para estabelecer um governo local na região".