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Atentado mata ministro e outras 7 pessoas no Paquistão

Pelo menos oito pessoas morreram, incluído um ministro regional, e outras 20 ficaram feridas após um atentado a bomba perpetrado no noroeste do Paquistão

Atentado terrorista no Paquistão: ministro se encontrava em sua cidade natal (AFP/Karim Ullah)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 13h19.

Islamabad .- Pelo menos oito pessoas morreram, incluído um ministro regional de Assuntos Parlamentares, e outras 20 ficaram feridas nesta quarta-feira após um atentado a bomba perpetrado no noroeste do Paquistão , informaram fontes policiais.

De acordo com as fontes, citadas pela emissora privada "Dawn", o ataque ocorreu no povoado de Kulachi, situado na província de Khyber Pakhtunkhwa, e que tinha como alvo o ministro Israrulá Gandapur, que faleceu na explosão.

O jornal local "Express Tribune" elevou o número de vítimas para dez e o de feridos para 30, embora não tenha revelado suas fontes.

"Após o martírio de Gandapur, Pakhtunkhwa perdeu um astuto parlamentar, um pashtun decente e um valente líder. Que descanse em paz", afirmou o político regional Afrasiab Khattak em sua página do Twitter .

O ministro se encontrava em sua cidade natal realizando a festividade muçulmana de "Eid ul Azha", na qual animais são sacrificados e a carne repartida entre familiares, vizinhos e pessoas carentes, uma lembrança ao cordeiro que Abraão degolou como sacrifício a Alá no lugar de seu próprio filho.

A província de Khyber Pakhtunkhwa, próxima às áreas tribais na fronteira com o Afeganistão, serve de refúgio para talibãs, grupos jihadistas e organizações mafiosas que operam em ambos os lados da divisa com o país vizinho.

Na última semana, o líder dos talebans no Paquistão, Hakimullah Mehsud, disse que estava "aberto a negociar" com o governo paquistanês. No entanto, na ocasião, Mehsud esclareceu que o Executivo ainda não enviou nenhum emissário para medir o terreno com a insurgência.

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De acordo com as fontes, citadas pela emissora privada "Dawn", o ataque ocorreu no povoado de Kulachi, situado na província de Khyber Pakhtunkhwa, e que tinha como alvo o ministro Israrulá Gandapur, que faleceu na explosão.

O jornal local "Express Tribune" elevou o número de vítimas para dez e o de feridos para 30, embora não tenha revelado suas fontes.

"Após o martírio de Gandapur, Pakhtunkhwa perdeu um astuto parlamentar, um pashtun decente e um valente líder. Que descanse em paz", afirmou o político regional Afrasiab Khattak em sua página do Twitter .

O ministro se encontrava em sua cidade natal realizando a festividade muçulmana de "Eid ul Azha", na qual animais são sacrificados e a carne repartida entre familiares, vizinhos e pessoas carentes, uma lembrança ao cordeiro que Abraão degolou como sacrifício a Alá no lugar de seu próprio filho.

A província de Khyber Pakhtunkhwa, próxima às áreas tribais na fronteira com o Afeganistão, serve de refúgio para talibãs, grupos jihadistas e organizações mafiosas que operam em ambos os lados da divisa com o país vizinho.

Na última semana, o líder dos talebans no Paquistão, Hakimullah Mehsud, disse que estava "aberto a negociar" com o governo paquistanês. No entanto, na ocasião, Mehsud esclareceu que o Executivo ainda não enviou nenhum emissário para medir o terreno com a insurgência.

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