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Ataques não enfraquecem os militantes, diz Pentágono

Segundo os Estados Unidos, os ataques aéreos do país diminuíram o ritmo operacional do Estado Islâmico no Iraque

Inspeções finais no jato F/A-18C Hornet no porta-aviões USS George H.W. Bush no Golfo (Divulgação/Marinha dos EUA)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 17h23.

Washington - Uma série de ataques aéreos dos Estados Unidos desde a semana passada diminuiu o ritmo operacional do Estado Islâmico , o grupo militante que tomou grandes áreas do norte do Iraque, mas é improvável que esta operação enfraqueça substancialmente o grupo, afirmou o Pentágono nesta segunda-feira.

"Avaliamos que os ataques aéreos dos EUA no norte do Iraque têm contido o ritmo operacional do Estado Islâmico e interrompido temporariamente seus avanços em direção à província de Arbil", que inclui a capital da semiautônoma região curda do Iraque, disse o tenente-general William Mayville Jr., um alto funcionário do Pentágono.

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"No entanto, esses ataques não devem afetar as capacidades globais do Estado Islâmico ou suas operações em outras áreas do Iraque e Síria", acrescentou Mayville a repórteres.

O governo Obama disse na semana passada que atacaria para proteger norte-americanos do grupo militante, que ganhou força durante a guerra na vizinha Síria, e garantir que a minoria yazidis, do norte iraquiano, não seja alvo da violência sistemática dos militantes muçulmanos sunitas.

Os 15 ataques aéreos realizados até agora são a primeira ação militar direta dos EUA no Iraque desde que o governo Obama encerrou a retirada de suas tropas no fim de 2011, com a esperança de acabar com o seu sangrento e longo envolvimento militar naquele país.

Mayville disse que o Estado Islâmico, que começou um avanço impressionante ao norte do Iraque em junho, permanecia forte.

O grupo "continua focado em garantir e ganhar território adicional em todo o Iraque e vai manter seus ataques contra as forças de segurança e posições iraquianas e curdas, bem como alvejar yazidis, cristãos e outras minorias", disse.

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