Ataque suicida mata 23 durante cerimônia xiita na Nigéria
Suicida matou pelo menos 23 pessoas em uma procissão de muçulmanos xiitas para marcar o ritual de Ashura no Estado de Yobe
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2014 às 12h55.
Yobe - Um suicida matou pelo menos 23 pessoas em uma procissão de muçulmanos xiitas para marcar o ritual de Ashura no Estado de Yobe, nordeste da Nigéria, nesta segunda-feira, disseram testemunhas.
O agressor se juntou a uma fila de xiitas antes de detonar o explosivo que levava durante a marcha em um mercado na cidade de Potiskum, no território onde está o coração da insurgência sunita do grupo rebelde Boko Haram, disse o morador Yusuf Abdullahi à Reuters.
"Escutei uma explosão muito forte, como se tivesse acontecido na minha sala. Aconteceu a só uns 200 metros da minha casa", disse. Uma outra pessoa que também levava um explosivo que não foi detonado foi presa, disse ele.
Mohammed Gana, que teve o irmão morto no ataque, disse ter contado 23 corpos no local.
A campanha de cinco anos do Boko Haram para criar um Estado islâmico já matou milhares de pessoas e é apontada como a maior ameaça à segurança na Nigéria, maior economia africana e importante produtor de petróleo.
A Ashura marca a morte em combate há mais de 1.300 anos do neto do profeta Maomé, imã Hussein.
Yobe - Um suicida matou pelo menos 23 pessoas em uma procissão de muçulmanos xiitas para marcar o ritual de Ashura no Estado de Yobe, nordeste da Nigéria, nesta segunda-feira, disseram testemunhas.
O agressor se juntou a uma fila de xiitas antes de detonar o explosivo que levava durante a marcha em um mercado na cidade de Potiskum, no território onde está o coração da insurgência sunita do grupo rebelde Boko Haram, disse o morador Yusuf Abdullahi à Reuters.
"Escutei uma explosão muito forte, como se tivesse acontecido na minha sala. Aconteceu a só uns 200 metros da minha casa", disse. Uma outra pessoa que também levava um explosivo que não foi detonado foi presa, disse ele.
Mohammed Gana, que teve o irmão morto no ataque, disse ter contado 23 corpos no local.
A campanha de cinco anos do Boko Haram para criar um Estado islâmico já matou milhares de pessoas e é apontada como a maior ameaça à segurança na Nigéria, maior economia africana e importante produtor de petróleo.
A Ashura marca a morte em combate há mais de 1.300 anos do neto do profeta Maomé, imã Hussein.