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Ataque suicida deixa seis mortos e 56 feridos no Paquistão

Um suicida explodiu as bombas que levava quando as forças de segurança tentaram impedir seu acesso ao edifício

Soldado anda entre escombros após atentado no Paquistão: o grupo talibã Tehrik-e-Taliban Pakistan reivindicou a autoria da ação e garantiu que seu alvo eram líderes políticos (Reuters/ Khuram Parvez)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 08h52.

Islamabad - Pelo menos seis pessoas morreram e outras 56 ficaram feridas nesta terça-feira em um ataque suicida na entrada de um escritório governamental nas áreas tribais do noroeste do Paquistão , onde o exército realiza uma operação contra a insurgência, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

Um suicida explodiu as bombas que levava quando as forças de segurança tentaram impedir seu acesso ao edifício, situado na demarcação de Jamrud, na região de Khyber, informou à Agência Efe um porta-voz da Administração local, Naik Muhammad.

O porta-voz detalhou que a explosão aconteceu quando "as pessoas estavam começando a chegar às instalações centrais resolver seus problemas pessoais", já que o edifício "acabava de abrir" ao público.

Quatro mortos e 15 dos feridos são membros da polícia tribal ou Khasadar, manifestou Muhammad, que acrescentou que entre os afetados há mulheres e crianças e que o atacante também morreu no atentado.

O principal grupo talibã do país, o Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou a autoria da ação e garantiu que seu alvo eram líderes políticos e forças de segurança "que estão tentando implementar o Plano de Ação Nacional", um conjunto de medidas antiterroristas.

Em comunicado, o porta-voz talibã, Muhammad Khurasani, garantiu que dois atacantes participaram do ataque e que o grupo continuará suas ações "até que seja imposta a lei islâmica".

As áreas tribais do noroeste paquistanês abrigam um grande número de insurgentes e em dezembro foram alvo de um ataque reclamado pelo TTP que comoveu a todos ao deixar 151 mortos, entre eles 125 criança, em uma escola.

Por causa desse atentado, o governo de Nawaz Sharif intensificou suas medidas antiterroristas com o levantamento da moratória à pena de morte em vigor desde 2008, a criação de tribunais militares para casos de terrorismo e a implantação do denominado Plano de Ação Nacional (NAP, sigla em inglês).

O ministro do Interior paquistanês, Chaudhry Nisar Ali Khan, disse na semana passada que graças ao NAP o terrorismo no país diminuiu 70% e que já não restam redes terroristas com capacidade operacional em seu território.

O Exército paquistanês tem em andamento uma operação antiterrorista em Khyber desde outubro e outra no vizinho Waziristão do Norte desde junho de 2014, que em conjunto causaram a morte de mais de 2,7 mil insurgentes.

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Islamabad - Pelo menos seis pessoas morreram e outras 56 ficaram feridas nesta terça-feira em um ataque suicida na entrada de um escritório governamental nas áreas tribais do noroeste do Paquistão , onde o exército realiza uma operação contra a insurgência, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

Um suicida explodiu as bombas que levava quando as forças de segurança tentaram impedir seu acesso ao edifício, situado na demarcação de Jamrud, na região de Khyber, informou à Agência Efe um porta-voz da Administração local, Naik Muhammad.

O porta-voz detalhou que a explosão aconteceu quando "as pessoas estavam começando a chegar às instalações centrais resolver seus problemas pessoais", já que o edifício "acabava de abrir" ao público.

Quatro mortos e 15 dos feridos são membros da polícia tribal ou Khasadar, manifestou Muhammad, que acrescentou que entre os afetados há mulheres e crianças e que o atacante também morreu no atentado.

O principal grupo talibã do país, o Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou a autoria da ação e garantiu que seu alvo eram líderes políticos e forças de segurança "que estão tentando implementar o Plano de Ação Nacional", um conjunto de medidas antiterroristas.

Em comunicado, o porta-voz talibã, Muhammad Khurasani, garantiu que dois atacantes participaram do ataque e que o grupo continuará suas ações "até que seja imposta a lei islâmica".

As áreas tribais do noroeste paquistanês abrigam um grande número de insurgentes e em dezembro foram alvo de um ataque reclamado pelo TTP que comoveu a todos ao deixar 151 mortos, entre eles 125 criança, em uma escola.

Por causa desse atentado, o governo de Nawaz Sharif intensificou suas medidas antiterroristas com o levantamento da moratória à pena de morte em vigor desde 2008, a criação de tribunais militares para casos de terrorismo e a implantação do denominado Plano de Ação Nacional (NAP, sigla em inglês).

O ministro do Interior paquistanês, Chaudhry Nisar Ali Khan, disse na semana passada que graças ao NAP o terrorismo no país diminuiu 70% e que já não restam redes terroristas com capacidade operacional em seu território.

O Exército paquistanês tem em andamento uma operação antiterrorista em Khyber desde outubro e outra no vizinho Waziristão do Norte desde junho de 2014, que em conjunto causaram a morte de mais de 2,7 mil insurgentes.

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