Ataque em Christchurch nos lembra que o racismo mata, diz Bachelet
Ataque em mesquitas da Nova Zelândia deixaram 49 mortos
EFE
Publicado em 15 de março de 2019 às 15h33.
Última atualização em 15 de março de 2019 às 15h34.
Genebra - A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet , afirmou nesta sexta-feira (15), que o ataque "terrorista e islamofóbico" ocorrido hoje em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, "é um recordatório terrível de que o racismo mata".
"O racismo é contrário a tudo aquilo pelo que lutamos, portanto, este Conselho (de Direitos Humanos) defende o seu fim, o da intolerância e da xenofobia, e a discriminação de qualquer tipo", destacou a alta comissária em um discurso público na sede europeia da ONU em Genebra.
"Estamos com as vítimas, em sua dor e em sua demanda por justiça, e lutaremos a cada dia do ano contra todas as formas de racismo", destacou a ex-presidente chilena, que participava de um painel do Conselho de Direitos Humanos para debater medidas contra ideologias supremacistas, nacionalistas e populistas.
Os ataques, nos quais foram assassinadas 49 pessoas, ocorreram quando centenas de muçulmanos participavam das orações de sexta-feira nas duas mesquitas situadas no centro de Christchurch, a maior cidade da Ilha do Sul da Nova Zelândia.