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Ataque contra mesquita na Nigéria matou 100 pessoas

Governador do estado de Kano informou número de vítimas do ataque desta sexta-feira, que ainda não foi assumido por nenhum grupo

Agentes de segurança inspecionam local de explosões múltiplas na área da mesquita central de Kano, norte da Nigéria (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2014 às 18h10.

Kano - O ataque coordenado de sexta-feira na mesquita central de Kano, maior cidade do norte da Nigéria , deixou 100 mortos e 135 feridos, informou o governador do Estado de Kano neste sábado.

Rabiu Musa Kwankaso conversou com repórteres após visitar um dos hospitais para onde as vítimas foram levadas. Autoridades afirmaram na sexta-feira que 81 pessoas haviam sido mortas durante o ataque.

Homens armados detonaram três bombas e abriram fogo contra os fiéis que estavam na principal mesquita de Kano em um ataque que trazia as marcas do grupo islâmico Boko Haram, embora o ataque ainda não tenha sido assumido por algum grupo.

O Boko Haram, movimento sunita jihadista que luta para reviver um califado islâmico medieval no norte da Nigéria, trata as autoridades islâmicas da Nigéria com desdém.

A mesquita atingida fica perto do palácio do emir de Kano, que é a segunda autoridade islâmica mais importante do país mais populoso da África e um crítico do Boko Haram.

Em uma campanha sangrenta de cerca de seis anos, o grupo já atingiu igrejas, escolas, delegacias, bases militares e prédios do governo.

Depois do ataque de sexta-feira, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, disse que os agressores seriam caçados.

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Homens armados detonaram três bombas e abriram fogo contra os fiéis que estavam na principal mesquita de Kano em um ataque que trazia as marcas do grupo islâmico Boko Haram, embora o ataque ainda não tenha sido assumido por algum grupo.

O Boko Haram, movimento sunita jihadista que luta para reviver um califado islâmico medieval no norte da Nigéria, trata as autoridades islâmicas da Nigéria com desdém.

A mesquita atingida fica perto do palácio do emir de Kano, que é a segunda autoridade islâmica mais importante do país mais populoso da África e um crítico do Boko Haram.

Em uma campanha sangrenta de cerca de seis anos, o grupo já atingiu igrejas, escolas, delegacias, bases militares e prédios do governo.

Depois do ataque de sexta-feira, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, disse que os agressores seriam caçados.

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