Afeganistão deve decidir sobre tropas dos EUA em novembro
Pacto, conhecido como Acordo Bilateral de Segurança (BSA) foi duramente criticado em Cabul, no fim de semana passada, pelo secretário de Estado dos EUA
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2013 às 19h09.
CABUL - O futuro das tropas dos Estados Unidos no Afeganistão após 2014 será decidido por uma assembleia de sábios tribais no final de novembro, disseram seus organizadores, marcando uma data para o veredito de um acordo bilateral, adiado há muito tempo devido a disputas em relação a questões fundamentais.
Um esboço do pacto, conhecido como Acordo Bilateral de Segurança (BSA) foi duramente criticado em Cabul, no fim de semana passada, pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Mas ele foi embora sem um acordo definido, já que o presidente afegão, Hamid Karzai, disse que apenas a assembleia, a Loya Jirga, tinha autoridade para decidir questões controversas.
Essas incluem uma exigência dos EUA para manter jurisdição legal sobre suas tropas no Afeganistão, o que lhes daria imunidade sob a lei afegã. A questão parecia estar resolvida, mas surgiu como o principal ponto de discórdia depois da visita de Kerry.
"O BSA é muito importante, ele tem muitos detalhes e vários capítulos em 32 páginas", disse Sadeq Mudaber, um dos organizadores, durante um encontro com jornalistas e personalidades.
"Agora está na hora de apresentá-lo ao povo afegão, com todos os seus detalhes e consultá-lo sobre ele".
Os EUA dizem que não podem aceitar um acordo, a menos que lhes seja concedido o direito de julgar nos EUA os cidadãos americanos que infringirem a lei no Afeganistão.
A data definida para a Loya Jirga, entre 19 e 21 de novembro, vai testar ainda mais a paciência dos EUA. Autoridades disseram anteriormente que queriam que o BSA estivesse valendo até o final de outubro, para dar à coalizão de tropas da OTAN, lideradas pelos EUA, tempo para implementar seus planos para 2015.
Se for aprovada pela assembleia, a proposta será apresentada ao parlamento. Se ela for aprovada, como se espera que seja, o acordo vai abrir o caminho para uma decisão sobre quantos soldados dos EUA e de outros países permanecerão no Afeganistão, depois do ano que vem.
Se a aprovação não estiver próxima, os EUA disseram que vão retirar todas as suas tropas até o final do próximo ano, um resultado conhecido como "opção zero".
CABUL - O futuro das tropas dos Estados Unidos no Afeganistão após 2014 será decidido por uma assembleia de sábios tribais no final de novembro, disseram seus organizadores, marcando uma data para o veredito de um acordo bilateral, adiado há muito tempo devido a disputas em relação a questões fundamentais.
Um esboço do pacto, conhecido como Acordo Bilateral de Segurança (BSA) foi duramente criticado em Cabul, no fim de semana passada, pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Mas ele foi embora sem um acordo definido, já que o presidente afegão, Hamid Karzai, disse que apenas a assembleia, a Loya Jirga, tinha autoridade para decidir questões controversas.
Essas incluem uma exigência dos EUA para manter jurisdição legal sobre suas tropas no Afeganistão, o que lhes daria imunidade sob a lei afegã. A questão parecia estar resolvida, mas surgiu como o principal ponto de discórdia depois da visita de Kerry.
"O BSA é muito importante, ele tem muitos detalhes e vários capítulos em 32 páginas", disse Sadeq Mudaber, um dos organizadores, durante um encontro com jornalistas e personalidades.
"Agora está na hora de apresentá-lo ao povo afegão, com todos os seus detalhes e consultá-lo sobre ele".
Os EUA dizem que não podem aceitar um acordo, a menos que lhes seja concedido o direito de julgar nos EUA os cidadãos americanos que infringirem a lei no Afeganistão.
A data definida para a Loya Jirga, entre 19 e 21 de novembro, vai testar ainda mais a paciência dos EUA. Autoridades disseram anteriormente que queriam que o BSA estivesse valendo até o final de outubro, para dar à coalizão de tropas da OTAN, lideradas pelos EUA, tempo para implementar seus planos para 2015.
Se for aprovada pela assembleia, a proposta será apresentada ao parlamento. Se ela for aprovada, como se espera que seja, o acordo vai abrir o caminho para uma decisão sobre quantos soldados dos EUA e de outros países permanecerão no Afeganistão, depois do ano que vem.
Se a aprovação não estiver próxima, os EUA disseram que vão retirar todas as suas tropas até o final do próximo ano, um resultado conhecido como "opção zero".