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Assange quer garantias em uma eventual extradição aos EUA

O fundador do Wikileaks teme ser transferido de Estocolmo aos Estados Unidos para ser julgado por espionagem

Assange: ele se refugiou na semana passada na embaixada do Equador para escapar da extradição para a Suécia por uma acusação de estupro (Carl Court/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 12h59.

Sydney - O fundador do site Wikileaks , Julian Assange, pediu nesta segunda-feira garantias diplomáticas que assegurem que não será processado pelos Estados Unidos em consequência da divulgação de documentos secretos, caso seja extraditado para a Suécia.

"Em última instância, isto poderia depender das garantias que a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Suécia estejam dispostas a apresentar", respondeu o australiano em uma entrevista ao jornal Sydney Morning Herald na embaixada do Equador em Londres.

Assange, 40 anos, se refugiou na semana passada na embaixada do Equador para escapar da extradição para a Suécia por uma acusação de estupro.

O fundador do Wikileaks teme ser transferido de Estocolmo aos Estados Unidos para ser julgado por espionagem, depois que o site divulgou mais de 250.000 telegramas diplomáticos dos Estados Unidos, documentos em muitos casos referentes às guerras no Iraque e Afeganistão.

"Se os Estados Unidos, por exemplo, puderem garantir o arquivamento da investigação no Grande Júri e qualquer outra investigação sobre as atividades de Wikileaks, seria uma garantia importante", disse, antes de completar que "os compromissos diplomáticos têm um peso seguro".

Assange voltou a criticar o governo australiano por não ter acompanhado seu caso com a suficiente seriedade.

"Este é um caso político muito grave, que o governo australiano deve tratar com a seriedade que merece", disse.

"Fui apresentado pelos Estados Unidos, inclusive pelo vice-presidente, como um terrorista high-tech, e também pelo primeiro-ministro e o ministro das Relações Exteriores da Suécia, o que com certeza precisava de uma resposta do governo de (primeira-ministra) Julia Gillard", disse Assange.

No domingo, o governo australiano voltou a afirmar que não há indício de que os Estados Unidos busquem a extradição do fundador do Wikileaks, caso seja enviado à Suécia.

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Sydney - O fundador do site Wikileaks , Julian Assange, pediu nesta segunda-feira garantias diplomáticas que assegurem que não será processado pelos Estados Unidos em consequência da divulgação de documentos secretos, caso seja extraditado para a Suécia.

"Em última instância, isto poderia depender das garantias que a Grã-Bretanha, Estados Unidos e Suécia estejam dispostas a apresentar", respondeu o australiano em uma entrevista ao jornal Sydney Morning Herald na embaixada do Equador em Londres.

Assange, 40 anos, se refugiou na semana passada na embaixada do Equador para escapar da extradição para a Suécia por uma acusação de estupro.

O fundador do Wikileaks teme ser transferido de Estocolmo aos Estados Unidos para ser julgado por espionagem, depois que o site divulgou mais de 250.000 telegramas diplomáticos dos Estados Unidos, documentos em muitos casos referentes às guerras no Iraque e Afeganistão.

"Se os Estados Unidos, por exemplo, puderem garantir o arquivamento da investigação no Grande Júri e qualquer outra investigação sobre as atividades de Wikileaks, seria uma garantia importante", disse, antes de completar que "os compromissos diplomáticos têm um peso seguro".

Assange voltou a criticar o governo australiano por não ter acompanhado seu caso com a suficiente seriedade.

"Este é um caso político muito grave, que o governo australiano deve tratar com a seriedade que merece", disse.

"Fui apresentado pelos Estados Unidos, inclusive pelo vice-presidente, como um terrorista high-tech, e também pelo primeiro-ministro e o ministro das Relações Exteriores da Suécia, o que com certeza precisava de uma resposta do governo de (primeira-ministra) Julia Gillard", disse Assange.

No domingo, o governo australiano voltou a afirmar que não há indício de que os Estados Unidos busquem a extradição do fundador do Wikileaks, caso seja enviado à Suécia.

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