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Assange cogita depor sobre interferência russa nas eleições americanas

O comitê do Senado pediu que o fundador do WikiLeaks, que está na embaixada do Equador em Londres há 6 anos, se disponibilize para um interrogatório

Caso Assange deixe a embaixada, ele pode ser preso pela polícia britânica por violar os termos de sua condicional (Neil Hall/Reuters)
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Reuters

Publicado em 9 de agosto de 2018 às 12h07.

Londres - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange , que está abrigado na embaixada do Equador em Londres há seis anos, cogita aceitar um convite para depor ao Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos sobre a suposta interferência da Rússia na eleição de 2016, disse sua advogada nesta quinta-feira.

"A solicitação do Comitê Seleto do Senado dos EUA confirma seu interesse em ouvir o senhor Assange", disse a advogada Jennifer Robinson em um comunicado.

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"O inquérito pediu que ele compareça em pessoa em um momento e lugar mutuamente aceitáveis. Estamos estudando a oferta seriamente, mas precisamos ter certeza de que a segurança do senhor Assange será garantida", afirmou.

O WikiLeaks publicou na quarta-feira uma carta, que disse ser do comitê do Senado, que pede que Assange se disponibilize para um interrogatório a portas fechadas.

Assange está morando na embaixada desde que recebeu asilo, em 2012, para evitar ser extraditado à Suécia e ter que responder a alegações de crimes sexuais que foram descartadas mais tarde.

Mas ele seria preso pela polícia britânica por violar os termos de sua condicional caso deixe o edifício, e sempre disse que teme ser extraditado aos EUA por ter publicado uma grande quantidade de segredos diplomáticos e militares norte-americanos no site WikiLeaks.

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