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Assad está isolado da realidade, afirma a oposição síria

Em uma entrevista, Assad afirmou que uma derrota de seu regime para os rebeldes significaria "o fim da Síria"

Bashar al-Assad: "a entrevista revelou que está isolado da realidade e cego diante da corrupção, devastação e do banho do sangue que provocou", indicou a oposição (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 09h41.

Beirute - A Coalizão Nacional da oposição síria afirmou que o presidente Bashar al-Assad está "isolado da realidade", depois da exibição de uma entrevista do chefe de Estado na quarta-feira.

"A entrevista revelou que está isolado da realidade e cego diante da corrupção, devastação e do banho do sangue que provocou", afirma um comunicado da oposição.

Em uma entrevista de uma hora ao canal oficial Al-Ijbariya, Assad afirmou que uma derrota de seu regime para os rebeldes, que ele chama de "terroristas" financiados pelo exterior, significaria "o fim da Síria".

"Não há mais opção que a vitória, pois do contrário significaria o fim da Síria e não penso que o povo sírio aceitará tal opção", disse Assad.

Ele relacionou seu afastamento do poder a "uma decisão do povo" e deu a entender que poderia voltar a disputar a eleição presidencial de 2014, quando termina seu atual mandato.

Assad criticou a oposição, que em sua maioria está fora da Síria, duvidou de seu patriotismo e minimizou o apoio popular, além de afirmar que não estava à altura para iniciar um diálogo com Damasco.

"A Al-Qaeda domina (a rebelião) na Síria", disse.

"A visão dele é comparável a dos tiranos", denunciou a Coalizão da Oposição que o acusa de "negar ao outro, de estar isolado da realidade e (de propor) soluções que não têm nenhuma relação com a crise".

A Coalizão insiste ainda que é um "organismo representativo para todos os sírios".

"Tira a existência e sua legitimidade apenas desta revolução", afirmou a Coalizão.

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Beirute - A Coalizão Nacional da oposição síria afirmou que o presidente Bashar al-Assad está "isolado da realidade", depois da exibição de uma entrevista do chefe de Estado na quarta-feira.

"A entrevista revelou que está isolado da realidade e cego diante da corrupção, devastação e do banho do sangue que provocou", afirma um comunicado da oposição.

Em uma entrevista de uma hora ao canal oficial Al-Ijbariya, Assad afirmou que uma derrota de seu regime para os rebeldes, que ele chama de "terroristas" financiados pelo exterior, significaria "o fim da Síria".

"Não há mais opção que a vitória, pois do contrário significaria o fim da Síria e não penso que o povo sírio aceitará tal opção", disse Assad.

Ele relacionou seu afastamento do poder a "uma decisão do povo" e deu a entender que poderia voltar a disputar a eleição presidencial de 2014, quando termina seu atual mandato.

Assad criticou a oposição, que em sua maioria está fora da Síria, duvidou de seu patriotismo e minimizou o apoio popular, além de afirmar que não estava à altura para iniciar um diálogo com Damasco.

"A Al-Qaeda domina (a rebelião) na Síria", disse.

"A visão dele é comparável a dos tiranos", denunciou a Coalizão da Oposição que o acusa de "negar ao outro, de estar isolado da realidade e (de propor) soluções que não têm nenhuma relação com a crise".

A Coalizão insiste ainda que é um "organismo representativo para todos os sírios".

"Tira a existência e sua legitimidade apenas desta revolução", afirmou a Coalizão.

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