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Assad critica EUA por ameaça de ataque, diz TV chinesa

Barack Obama alertou que está preparado para atacar a Síria mesmo sem um mandato da ONU, caso Assad volte atrás em um acordo

Presidente da Síria, Bashar al-Assad: "se os EUA querem encontrar desculpas para a guerra, eles vão encontrar, já que isso nunca os impediu" (SANA/Distribuído via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 09h19.

Pequim - O presidente sírio, Bashar al-Assad , criticou os Estados Unidos por ameaçar atacar a Síria devido ao programa de armas químicas do país, dizendo que os norte-americanos buscam "desculpas para a guerra", informou a TV estatal chinesa nesta segunda-feira.

O presidente dos EUA, Barack Obama, alertou que está preparado para atacar a Síria mesmo sem um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), caso Assad volte atrás em um acordo articulado pela Rússia para colocar os estoques de armas químicas da Síria sob controle internacional.

"Se os EUA querem encontrar desculpas para a guerra, eles vão encontrar, já que isso nunca os impediu", disse Assad em uma entrevista à TV estatal chinesa CCTV, concedida na capital síria.

"Enquanto os EUA continuarem a exercer sua hegemonia sobre outros países, manteremos todos a máxima atenção", disse Assad, de acordo com uma transcrição de seus comentários traduzidos pela CCTV.

"Com ou sem a crise síria, estaremos sempre em alerta contra as intenções de países ocidentais de se sobrepor às resoluções da ONU e às leis internacionais", acrescentou.

Rússia e China vetaram esforços anteriores do Ocidente para impor penalidades a Assad na ONU.

Assad afirmou que China e Rússia iriam "assegurar que qualquer pretexto para uma ação militar na Síria não ficará de pé".

Um artigo publicado anteriormente na página de Internet da CCTV citou Assad como dizendo: "Não estou preocupado. Desde a independência, a Síria está comprometida com todos os tratados que assinou. Vamos honrar tudo que concordamos em fazer." "E mais importante, quero dizer que, ao submeter um esboço para o Conselho de Segurança da ONU ou ao pressionar os EUA e a Rússia a concordarem sobre um acordo, os EUA, a França e a Grã-Bretanha tentam se mostrar como vencedores em uma guerra contra a Síria, que é seu inimigo imaginário." Os EUA tem responsabilizado as força de Assad pelo ataque com armas químicas realizado em 21 de agosto, quando mais de 1,4 mil pessoas foram mortas, de acordo com Washington.

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Pequim - O presidente sírio, Bashar al-Assad , criticou os Estados Unidos por ameaçar atacar a Síria devido ao programa de armas químicas do país, dizendo que os norte-americanos buscam "desculpas para a guerra", informou a TV estatal chinesa nesta segunda-feira.

O presidente dos EUA, Barack Obama, alertou que está preparado para atacar a Síria mesmo sem um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), caso Assad volte atrás em um acordo articulado pela Rússia para colocar os estoques de armas químicas da Síria sob controle internacional.

"Se os EUA querem encontrar desculpas para a guerra, eles vão encontrar, já que isso nunca os impediu", disse Assad em uma entrevista à TV estatal chinesa CCTV, concedida na capital síria.

"Enquanto os EUA continuarem a exercer sua hegemonia sobre outros países, manteremos todos a máxima atenção", disse Assad, de acordo com uma transcrição de seus comentários traduzidos pela CCTV.

"Com ou sem a crise síria, estaremos sempre em alerta contra as intenções de países ocidentais de se sobrepor às resoluções da ONU e às leis internacionais", acrescentou.

Rússia e China vetaram esforços anteriores do Ocidente para impor penalidades a Assad na ONU.

Assad afirmou que China e Rússia iriam "assegurar que qualquer pretexto para uma ação militar na Síria não ficará de pé".

Um artigo publicado anteriormente na página de Internet da CCTV citou Assad como dizendo: "Não estou preocupado. Desde a independência, a Síria está comprometida com todos os tratados que assinou. Vamos honrar tudo que concordamos em fazer." "E mais importante, quero dizer que, ao submeter um esboço para o Conselho de Segurança da ONU ou ao pressionar os EUA e a Rússia a concordarem sobre um acordo, os EUA, a França e a Grã-Bretanha tentam se mostrar como vencedores em uma guerra contra a Síria, que é seu inimigo imaginário." Os EUA tem responsabilizado as força de Assad pelo ataque com armas químicas realizado em 21 de agosto, quando mais de 1,4 mil pessoas foram mortas, de acordo com Washington.

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