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Argentinos acusados de corrupção rejeitam extradição aos EUA

Empresários argentinos rejeitaram pedido formal de extradição, que foi emitido pela Justiça dos Estados Unidos


	Bandeira da Argentina: pai e filho são donos da empresa Full Play e estão sendo acusados de ter pago até US$ 150 milhões (R$ 522,6, em valores atuais) em subornos
 (Wikimedia Commons)

Bandeira da Argentina: pai e filho são donos da empresa Full Play e estão sendo acusados de ter pago até US$ 150 milhões (R$ 522,6, em valores atuais) em subornos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2015 às 16h25.

Buenos Aires - Os empresários argentinos Hugo Jinkis e Mariano Jinkis rejeitaram nesta quarta-feira o pedido formal de extradição, que foi emitido pela Justiça dos Estados Unidos, que investiga supostos crimes de corrupção cometidos na comercialização de direitos televisivos de torneios de futebol.

Pai e filho são donos da empresa Full Play e estão sendo acusados de ter pago até US$ 150 milhões (R$ 522,6, em valores atuais) em subornos.

Ambos foram informados da chegada do pedido da Interpol pelo juiz argentino Claudio Bonadío, que está a frente do processo no país natal dos empresários.

Os Jinkis ganharam no fim de junho o benefício da prisão domiciliar, estando Hugo em sua residência na cidade de San Isidro, no norte da província de Buenos Aires, enquanto o filho está em um luxuoso resort na cidade de Los Cardales, ainda mais ao norte da capital.

Os acusados optaram pela manutenção do regime, rejeitando a solicitação vinda dos Estados Unidos, apostando assim na extensão dos prazos pelo maior tempo possível.

Contratos firmados pela Full Play para exibição de competições de torneios da Conmebol e Concacaf estão sob investigação e fazem parte da operação aberta contra a Fifa nos Estados Unidos, que envolve oito dirigentes das duas confederações.

Outro empresário argentino implicado no caso, Alejandro Burzaco, da Torneos e Competencias, aceitou a extradição e, depois de depor em Nova York, pagou fiança de US$ 20 milhões (R$ 69,6 milhões), para permanecer em prisão domiciliar, utilizando tornozeleira eletrônica.

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