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Argentina tenta mirar corrupção no setor privado punindo empresas

A iniciativa prevê suspensões de até dez anos para empresas argentinas envolvidas nesses casos no país ou no exterior e multas de até 20% da renda anual.

Nota de cinco pesos argentinos: projeto quer mirar no bolso das empresas (Diego Giudice/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 22 de outubro de 2016 às 19h48.

Buenos Aires - O governo argentino enviou um projeto de lei ao Congresso para punir as empresas envolvidas em casos de corrupção que afetem a administração pública, com penas como a suspensão para fazer negócios e multas pesadas.

Atualmente, a lei na Argentina prevê penalidades para as pessoas físicas que cometem crimes contra o Estado, mas não para as empresas.

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"A ameaça de sanções a pessoas jurídicas e a possibilidade certa de atenuar sua responsabilidade quando colaborarem na prevenção e detecção de crimes contra a administração pública são ferramentas para aumentar a prevenção da corrupção", afirma o projeto oficial, ao qual a Reuters teve acesso no sábado.

A iniciativa, apresentada esta semana ao Parlamento, prevê suspensões de até dez anos para empresas argentinas envolvidas nesses casos no país ou no exterior e multas de até 20 por cento de sua renda bruta anual.

As penalidades contra as empresas serão maiores se a direção corporativa tiver conhecimento da ilegalidade ou se a infração gerar danos ambientais ou à comunidade, entre outros fatores.

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