Argentina pede reunião para definir presidência do Mercosul
Brasil e Paraguai não aceitam que a Venezuela assuma a condução do bloco - a qual cada sócio exerce por seis meses - devido à crise política no país petroleiro
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2016 às 20h13.
A Argentina propõe a seus sócios do Mercosul que seja feita uma reunião de coordenadores para destravar as divergências sobre a Venezuela assumir a presidência do bloco, vaga desde que o Uruguai considerou seu período concluído - informaram fontes da Chancelaria à AFP.
"A Argentina considera que nenhum país pode assumir a presidência sem passagem e propõe uma reunião de coordenadores para solucionar esse problema", informou um funcionário do Ministério das Relações Exteriores em Buenos Aires, que pediu anonimato.
O objetivo é que seja realizada uma reunião como estabelece o protocolo do bloco "para preservar as formas do Mercosul", disse a fonte consultada.
Brasil e Paraguai não aceitam que a Venezuela assuma a condução do bloco - a qual cada sócio exerce por seis meses - devido à crise política no país petroleiro.
Nesta segunda-feira (1º), o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse que seu país não reconhece a decisão da Venezuela de se "autoproclamar" na presidência do Mercosul e assegurou que dirigirá o bloco regional junto com Brasil e Argentina.
A Argentina propõe a seus sócios do Mercosul que seja feita uma reunião de coordenadores para destravar as divergências sobre a Venezuela assumir a presidência do bloco, vaga desde que o Uruguai considerou seu período concluído - informaram fontes da Chancelaria à AFP.
"A Argentina considera que nenhum país pode assumir a presidência sem passagem e propõe uma reunião de coordenadores para solucionar esse problema", informou um funcionário do Ministério das Relações Exteriores em Buenos Aires, que pediu anonimato.
O objetivo é que seja realizada uma reunião como estabelece o protocolo do bloco "para preservar as formas do Mercosul", disse a fonte consultada.
Brasil e Paraguai não aceitam que a Venezuela assuma a condução do bloco - a qual cada sócio exerce por seis meses - devido à crise política no país petroleiro.
Nesta segunda-feira (1º), o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse que seu país não reconhece a decisão da Venezuela de se "autoproclamar" na presidência do Mercosul e assegurou que dirigirá o bloco regional junto com Brasil e Argentina.