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Argentina elogia banco de desenvolvimento dos BRICS

Chefe de gabinete do governo argentino aplaudiu a decisão do grupo de criar um banco de desenvolvimento próprio

Jorge Capitanich expressou satisfação com fato do grupo ter capacidade de gerar organismos (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 12h51.

Buenos Aires - O chefe de gabinete do governo da Argentina , Jorge Capitanich, aplaudiu nesta terça-feira a decisão de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul ( BRICS ), que estão reunidos em cúpula que está sendo realizada em Fortaleza e Brasília, de criar um banco de desenvolvimento próprio.

"Necessitamos de bancos de desenvolvimento que se erijam como ferramentas para o financiamento de obras de infraestrutura", para "aumentar competitividade", "não os bancos de desenvolvimento como ferramenta extorsiva dos países mais desenvolvidos", disse Capitanich em seu habitual entrevista coletiva.

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O chefe de gabinete argentino expressou sua satisfação com o fato dos BRICS terem "capacidade de gerar novos organismos", já que segundo sua opinião, "desnaturalizou-se o papel" dos organismos multilaterais de crédito existentes, que "se transformaram em ferramentas extorsivas dos países mais poderosos em defesa dos interesses mais concentrados".

Capitanich criticou também a proliferação de agências de classificação de risco que "pretendem condicionar o financiamento dos países".

O dirigente confirmou que Cristina Kirchner partirá nesta tarde ao Brasil para participar do encontro entre os líderes dos BRICS e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que acontecerá amanhã em Brasília.

Segundo Capitanich, os BRICS têm um "particular respeito e afinidade em relação à construção de uma agenda com a Argentina".

O chefe de gabinete ressaltou que a Argentina tem um PIB "em valores correntes calculados em dólar superior à África do Sul, uma renda per capita somente superada pela Rússia e um Índice de Desenvolvimento Humano superior a todos os BRICS".

No sábado passado, a governante argentina recebeu em Buenos Aires o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e após retornar do Brasil, receberá no final da semana o presidente da China, Xi Jinping.

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