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Argentina nega ter pedido ajuda ao Brasil

'A relação é muito boa, excelente. É nosso principal parceiro comercial e talvez também político", disse chanceler da Argentina, Héctor Timerman


	Presidente da Argentina, Christina Kirchner: tema principal de seu encontro com Dilma foi o das 'pressões especulativas sobre as taxas de câmbio dos países emergentes'.
 (Marcos Brindicci/Reuters)

Presidente da Argentina, Christina Kirchner: tema principal de seu encontro com Dilma foi o das 'pressões especulativas sobre as taxas de câmbio dos países emergentes'. (Marcos Brindicci/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2014 às 13h13.

Buenos Aires- O chanceler da Argentina, Héctor Timerman, destacou as 'excelentes' relações de seu país com o Brasil e negou que Buenos Aires tenha pedido ajuda a Brasília em função das recentes tensões cambiais.

'A relação é muito boa, excelente. É nosso principal parceiro comercial e talvez também político. Temos uma visão muito similar no campo da política internacional', afirmou Timerman em entrevista publicada neste domingo pelo jornal 'Página/12'.

O chanceler argentino disse que, na relação bilateral, há 'um monte de temas que conversamos e sobre os que trabalhamos, mas o fato de que conversemos já mostra as boas relações'.

'Temos o melhor dos diálogos', insistiu.

Sobre o encontro que a presidente argentina, Cristina Kirchner, teve com Dilma Rousseff durante a recente Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac) em Havana, Timerman negou que tenha havido um pedido de ajuda ao Brasil.

A reunião aconteceu em meio a uma forte desvalorização do peso argentino, e a própria Cristina disse que o tema principal de seu encontro com Dilma foi o das 'pressões especulativas sobre as taxas de câmbio dos países emergentes'.

'Dilma esteve muito clara quando falou do encontro com a presidente. 'A Argentina não pediu ajuda porque a Argentina não necessita de ajuda. A Argentina tem todos os elementos necessários para conduzir a situação. Esta e qualquer outra', disse Timerman, ao lembrar as palavras da presidente brasileira. EFE

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