Arábia Saudita elege primeira mulher para conselho regional
Salema bint Hizab al-Otaibi conquistou um assento no conselho de Madrakah, na primeira eleição aberta a votação e candidatura de mulheres na Arábia Saudita
Da Redação
Publicado em 13 de dezembro de 2015 às 09h54.
Riyadh - Na primeira eleição aberta a votação e candidatura de mulheres na Arábia Saudita , Salema bint Hizab al-Otaibi conquistou um assento no conselho de Madrakah, na região de Mecca. O anúncio foi feito por Osama al-Bar, presidente da comissão eleitoral regional.
A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta e as eleições do conselhos regionais são a única forma de participação popular existente. O conselho, no entanto, possui poderes limitados. Eles podem aprovar orçamentos e supervisionar projetos de desenvolvimento, mas não possuem palavra final sobre como o dinheiro público é gasto.
"Cada passo para ter mais mulheres participando na sociedade, por meio de meios econômicos, políticos ou sociais é importante", disse Lama al-Suleiman, empresária e candidata na cidade costeira de Jeddah. "Quanto mais mulheres estiverem lá, mais sabemos que há uma representação completa da população da Arábia Saudita".
Ao todo, 6,9 mil candidatos concorreram à 2,1 mil assentos nos concelhos locais. Do total, 979 eram mulheres. Para votação, apenas 130 mil mulheres se registraram, ante 1,36 milhão presentes no País. Muitas alegaram que o processo de registro foi complicado, já outras simplesmente disseram não ligar para as eleições.
Na Arábia Saudita, as mulheres são privadas de diversos direitos básicos, como dirigir ou viajar para o exterior sem a permissão de um parente do sexo masculino. Fonte: Dow Jones Newswires.
Riyadh - Na primeira eleição aberta a votação e candidatura de mulheres na Arábia Saudita , Salema bint Hizab al-Otaibi conquistou um assento no conselho de Madrakah, na região de Mecca. O anúncio foi feito por Osama al-Bar, presidente da comissão eleitoral regional.
A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta e as eleições do conselhos regionais são a única forma de participação popular existente. O conselho, no entanto, possui poderes limitados. Eles podem aprovar orçamentos e supervisionar projetos de desenvolvimento, mas não possuem palavra final sobre como o dinheiro público é gasto.
"Cada passo para ter mais mulheres participando na sociedade, por meio de meios econômicos, políticos ou sociais é importante", disse Lama al-Suleiman, empresária e candidata na cidade costeira de Jeddah. "Quanto mais mulheres estiverem lá, mais sabemos que há uma representação completa da população da Arábia Saudita".
Ao todo, 6,9 mil candidatos concorreram à 2,1 mil assentos nos concelhos locais. Do total, 979 eram mulheres. Para votação, apenas 130 mil mulheres se registraram, ante 1,36 milhão presentes no País. Muitas alegaram que o processo de registro foi complicado, já outras simplesmente disseram não ligar para as eleições.
Na Arábia Saudita, as mulheres são privadas de diversos direitos básicos, como dirigir ou viajar para o exterior sem a permissão de um parente do sexo masculino. Fonte: Dow Jones Newswires.