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Aprovação de Bachelet cai para 27%

Avaliação do governo em seu conjunto chegou a seu pior nível em toda a série histórica iniciada em 2006


	A presidente do Chile, Michelle Bachelet: avaliação do governo em seu conjunto chegou a seu pior nível em toda a série histórica iniciada em 2006
 (Rodger Bodch/AFP)

A presidente do Chile, Michelle Bachelet: avaliação do governo em seu conjunto chegou a seu pior nível em toda a série histórica iniciada em 2006 (Rodger Bodch/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 12h22.

Santiago - A aprovação da presidente chilena, Michelle Bachelet, ficou em 27% em junho, a porcentagem mais baixa do atual mandato e do anterior (2006-2010), informou nesta segunda-feira a firma Adimark.

Além disso, a avaliação do governo em seu conjunto chegou a seu pior nível em toda a série histórica iniciada em 2006. Em junho, 22% aprovavam a gestão do governo e 73% a rejeitavam.

No mês passado, a aprovação da governante caiu dois pontos com relação ao mês anterior, os mesmos que subiu a rejeição, que chegou a 68% em junho, segundo a pesquisa divulgada hoje.

Todos as seções da avaliação da presidente continuaram com qualificações positivas inferiores a 50%.

A mudança mais importante foi registrada nos meses passados, com a "confiança" da população desabando em aprovação.

Agora os índices que mais caíram foram "sua capacidade para solucionar os problemas do país", "ser ativa e enérgica" e "sua capacidade para enfrentar situações de crise".

O estudo afirma que apesar da Copa América 2015, que foi disputada no Chile entre 11 de junho e 4 julho e que tomou grande parte dos noticiários, o governo se viu afetado nesse período por vários episódios, entre eles a renúncia do ministro da Secretária-Geral da presidência menos de um mês depois de ter assumido.

Esse cargo se manteve vago até quase o final de junho, quando foi designado em sua substituição o ex-titular de Educação Nicolás Eyzaguirre.

Salvo "relações internacionais", todas as áreas de gestão avaliadas mostraram uma desaprovação igual ou superior a 60%. Entre as áreas pior avaliadas estavam a delinquência, corrupção em organismos do Estado e transporte público.

A pesquisa Adimark contou com pessoas maiores de 18 anos com acesso a telefones de rede fixa e celulares nos principais centros urbanos das 15 regiões do país.

A enquete tem uma margem de erro de +/- 3%.

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