Após prévias, PSDB-SP enfrenta desafio de atrair PSB
O PSDB parte com força total para fechar as alianças em torno do vencedor, seja José Serra, José Aníbal ou Ricardo TrípolI
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2012 às 19h00.
São Paulo - Após o resultado das prévias tucanas neste domingo (25), eleição interna que irá definir o candidato da legenda que disputará a sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) nessas eleições municipais, o PSDB parte com força total para fechar as alianças em torno do vencedor (José Serra, José Aníbal ou Ricardo Trípoli) e formar uma frente contra seu principal adversário, o Partido dos Trabalhadores.
"Vamos procurar fechar o maior leque de alianças possível, não apenas na Capital, que é considerada ' a joia da coroa', mas em todo o Estado, com o intuito de enfrentar competitivamente nosso principal adversário, que é o PT", destaca o presidente do Diretório Estadual da legenda em São Paulo, deputado Pedro Tobias.
Um dos desafios dos tucanos na Capital é atrair para o seu leque de alianças o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. No dia das prévias tucanas, aliás, Campos estará reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, pra tratar do apoio da sigla nesta campanha.
Pedro Tobias disse que o PSB quer o apoio dos tucanos na campanha à sucessão municipal em Campinas. O pré-candidato do PSB naquela cidade, deputado federal Jonas Donizette, que já foi líder do então governador José Serra na Assembleia Legislativa de São Paulo, negocia o apoio dos tucanos. Porém, Tobias diz que os tucanos pretendem condicionar tal apoio à reciprocidade do PSB na Capital. "Se o PSB nos apoiar em São Paulo, fechamos apoio a eles em Campinas", avisa.
Mas a queda de braço em torno das alianças para este pleito não ocorre apenas entre legendas concorrentes. Em Santo André, o diretório local do PSDB quer abrir mão da candidatura própria para apoiar a reeleição do atual prefeito Aidan Ravin (PTB), numa espécie de frente antipetista e com uma sinalização de que as duas siglas podem caminhar juntas na campanha geral de 2014. O pré-candidato tucano na cidade, vereador Paulinho Serra, contudo, informa que não pretende abrir mão de seu pleito em favor de Ravin. "Minha candidatura é legítima, o PSDB já tentou fazer uma frente semelhante nas eleições de 2004 e perdeu o pleito, justamente para o PT. Além disso, a atual administração tem baixo nível de aprovação e eu fui um dos vereadores mais bem votados. Se o diretório barrar minha candidatura, vou recorrer à instância superior, que é o Diretório Estadual", argumentou Serra.
O presidente do Diretório Estadual do PSDB informou que essa questão ainda não chegou às suas mãos porque os diretórios locais da sigla têm autonomia. Porém, se o imbróglio não for resolvido em Santo André, ele vai avaliar o pleito de Paulinho Serra e também o do diretório (que pretende fechar aliança em prol do atual prefeito petebista). "A prioridade é sempre a candidatura própria. Caso não tenhamos nomes competitivos, a segunda opção é apoiar os aliados, tendo sempre em vista a melhor estratégia para derrotar o nosso maior adversário, o Partido dos Trabalhadores", destaca Pedro Tobias, sem contudo, adiantar se o diretório pretende validar ou não o pedido de candidatura própria do vereador Serra.
São Paulo - Após o resultado das prévias tucanas neste domingo (25), eleição interna que irá definir o candidato da legenda que disputará a sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) nessas eleições municipais, o PSDB parte com força total para fechar as alianças em torno do vencedor (José Serra, José Aníbal ou Ricardo Trípoli) e formar uma frente contra seu principal adversário, o Partido dos Trabalhadores.
"Vamos procurar fechar o maior leque de alianças possível, não apenas na Capital, que é considerada ' a joia da coroa', mas em todo o Estado, com o intuito de enfrentar competitivamente nosso principal adversário, que é o PT", destaca o presidente do Diretório Estadual da legenda em São Paulo, deputado Pedro Tobias.
Um dos desafios dos tucanos na Capital é atrair para o seu leque de alianças o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. No dia das prévias tucanas, aliás, Campos estará reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, pra tratar do apoio da sigla nesta campanha.
Pedro Tobias disse que o PSB quer o apoio dos tucanos na campanha à sucessão municipal em Campinas. O pré-candidato do PSB naquela cidade, deputado federal Jonas Donizette, que já foi líder do então governador José Serra na Assembleia Legislativa de São Paulo, negocia o apoio dos tucanos. Porém, Tobias diz que os tucanos pretendem condicionar tal apoio à reciprocidade do PSB na Capital. "Se o PSB nos apoiar em São Paulo, fechamos apoio a eles em Campinas", avisa.
Mas a queda de braço em torno das alianças para este pleito não ocorre apenas entre legendas concorrentes. Em Santo André, o diretório local do PSDB quer abrir mão da candidatura própria para apoiar a reeleição do atual prefeito Aidan Ravin (PTB), numa espécie de frente antipetista e com uma sinalização de que as duas siglas podem caminhar juntas na campanha geral de 2014. O pré-candidato tucano na cidade, vereador Paulinho Serra, contudo, informa que não pretende abrir mão de seu pleito em favor de Ravin. "Minha candidatura é legítima, o PSDB já tentou fazer uma frente semelhante nas eleições de 2004 e perdeu o pleito, justamente para o PT. Além disso, a atual administração tem baixo nível de aprovação e eu fui um dos vereadores mais bem votados. Se o diretório barrar minha candidatura, vou recorrer à instância superior, que é o Diretório Estadual", argumentou Serra.
O presidente do Diretório Estadual do PSDB informou que essa questão ainda não chegou às suas mãos porque os diretórios locais da sigla têm autonomia. Porém, se o imbróglio não for resolvido em Santo André, ele vai avaliar o pleito de Paulinho Serra e também o do diretório (que pretende fechar aliança em prol do atual prefeito petebista). "A prioridade é sempre a candidatura própria. Caso não tenhamos nomes competitivos, a segunda opção é apoiar os aliados, tendo sempre em vista a melhor estratégia para derrotar o nosso maior adversário, o Partido dos Trabalhadores", destaca Pedro Tobias, sem contudo, adiantar se o diretório pretende validar ou não o pedido de candidatura própria do vereador Serra.