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Após Madaya, ONU exige fim dos cercos sobre cidades da Síria

A ONU instou todas as partes envolvidas na guerra na Síria a suspender os cercos sobre distintas localidades

Imagem de uma criança sendo ajudada por ativistas na cidade de Madaya, na Síria (Reprodução/YouTube)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 22h22.

A ONU instou nesta terça-feira todas as partes envolvidas na guerra na Síria a suspender os cercos sobre distintas localidades, alarmada pela situação que as agências humanitárias encontraram ao conseguir entrar em cidades como Madaya.

"Vimos as pessoas que estão desesperadas, com frio, com fome, que quase perderam a esperança que o mundo se importe com sua situação", detalhou Yacoub El Hillo, coordenador humanitário das Nações Unidas na Síria, em uma teleconferência com jornalistas.

El Hillo, que chegou na segunda-feira a Madaya junto aos primeiros caminhões com ajuda que entraram na cidade em três meses, declarou que viu pessoas com "desnutrição severa", especialmente crianças, e "extremamente magras, esqueletos que quase não se movimentam".

"Vimos gente que evidentemente esteve sem comida, pelo menos sem acesso regular a alimentos, durante muito tempo", assegurou.

As organizações humanitárias estão tentando evacuar de Madaya cerca de 400 pessoas que necessitam de atendimento médico urgente, tal como antecipou na segunda-feira a ONU.

Além disso, El Hillo explicou que se está tentado instalar clínicas móveis na cidade e em outras localidades sitiadas às quais na segunda-feira começou a chegar ajuda, como Fua e Kefraya.

Segundo o responsável das Nações Unidas, todas as partes do conflito estão utilizando as áreas de cidades como "arma de guerra" e isso é algo "que deve parar".

Caso isso não ocorra rapidamente, muita mais gente morrerá, garantiu El Hillo, que lembrou que na Síria há 400.000 pessoas vivendo em localidades cercadas e 4,5 milhões em áreas de difícil acesso para as agências humanitárias.

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"Vimos as pessoas que estão desesperadas, com frio, com fome, que quase perderam a esperança que o mundo se importe com sua situação", detalhou Yacoub El Hillo, coordenador humanitário das Nações Unidas na Síria, em uma teleconferência com jornalistas.

El Hillo, que chegou na segunda-feira a Madaya junto aos primeiros caminhões com ajuda que entraram na cidade em três meses, declarou que viu pessoas com "desnutrição severa", especialmente crianças, e "extremamente magras, esqueletos que quase não se movimentam".

"Vimos gente que evidentemente esteve sem comida, pelo menos sem acesso regular a alimentos, durante muito tempo", assegurou.

As organizações humanitárias estão tentando evacuar de Madaya cerca de 400 pessoas que necessitam de atendimento médico urgente, tal como antecipou na segunda-feira a ONU.

Além disso, El Hillo explicou que se está tentado instalar clínicas móveis na cidade e em outras localidades sitiadas às quais na segunda-feira começou a chegar ajuda, como Fua e Kefraya.

Segundo o responsável das Nações Unidas, todas as partes do conflito estão utilizando as áreas de cidades como "arma de guerra" e isso é algo "que deve parar".

Caso isso não ocorra rapidamente, muita mais gente morrerá, garantiu El Hillo, que lembrou que na Síria há 400.000 pessoas vivendo em localidades cercadas e 4,5 milhões em áreas de difícil acesso para as agências humanitárias.

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