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Bolívia desiste de dar nome de Evo Morales a aeroporto

"Assim é feita a reposição da memória histórica do departamento de Oruro e devolvido ao aeroporto internacional o nome de Juan Mendoza" declarou a presidente do Comitê Cívico de Oruro


	Evo Morales: durante o conflito, Morales preferiu não se pronunciar de forma direta sobre o conflito, disse que ele deveria ser solucionado pelos setores regionais e que ele nunca pediu para que alguma obra tivesse seu nome.
 (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Evo Morales: durante o conflito, Morales preferiu não se pronunciar de forma direta sobre o conflito, disse que ele deveria ser solucionado pelos setores regionais e que ele nunca pediu para que alguma obra tivesse seu nome. (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 14h21.

La Paz - A greve geral que paralisou nesta semana a cidade de Oruro, na Bolívia, fez nesta sexta-feira com que as autoridades regionais governistas se comprometessem a anular uma lei que batizou o aeroporto local com o nome do presidente Evo Morales.

A presidente do Comitê Cívico de Oruro, Sonia Saavedra, que liderou os protestos, disse nesta sexta-feira à Agência Efe que o Legislativo regional, dominado pelo partido de Morales, aceitou deixar sem efeito a lei de fevereiro que impunha o nome de Morales e retirava o de Juan Mendoza, herói da aviação nacional.

Saavedra declarou que as conversas duraram toda a noite e terminaram de madrugada, pondo fim a um conflito de 40 dias que incluiu uma greve geral nesta semana.

"Assim é feita a reposição da memória histórica do departamento de Oruro e devolvido ao aeroporto internacional o nome de Juan Mendoza", disse a dirigente cívica, que destacou que a história do aviador tem grande importância para os orurenhos.

Juan Mendoza y Nernuldez, nascido nessa região, foi o pioneiro da aviação boliviana, fez a primeira viagem aérea entre La Paz e Buenos Aires e sua contribuição foi fundamental na guerra do Chaco, com o Paraguai (1932-1935).

Durante o conflito, Morales preferiu não se pronunciar de forma direta sobre o conflito, disse que ele deveria ser solucionado pelos setores regionais e que ele nunca pediu para que alguma obra tivesse seu nome. 

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