Após fuga de El Chapo, EUA dizem que querem julgá-lo
O governo americano reafirmou seu interesse em julgar nos EUA o traficante, que fugiu de uma prisão de segurança máxima no México
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2015 às 20h25.
Washington - A Casa Branca reiterou nesta segunda-feira seu interesse em futuramente julgar nos Estados Unidos o traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, que fugiu no último sábado de uma prisão de segurança máxima do México , e ressaltou que ajudará às autoridades mexicanas a recapturá-lo.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, lembrou que quando "El Chapo" foi detido pela última vez, em fevereiro de 2014, o governo americano "comunicou claramente ao governo mexicano sua posição" de que o líder do Cartel de Sinaloa "deveria enfrentar as acusações que tem nos Estados Unidos e que são graves".
"Como governo soberano, o México tem suas próprias responsabilidades para garantir que os cidadãos acusados de crimes graves no sistema de justiça prestem contas nesse país, mas deixamos claro aos mexicanos nosso interesse em garantir que 'El Chapo' enfrente a justiça aqui, nos Estados Unidos", disse.
Segundo Earnest, ontem a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, telefonou para a procuradora-geral mexicana, Arely Gómez, para oferecer "total apoio" dos Estados Unidos ao governo mexicano na operação de captura do criminoso.
"O México terá a responsabilidade principal na hora de deter o senhor Guzmán, mas pode contar com o apoio dos Estados Unidos para isso", afirmou.
Após a captura do perigoso traficante no ano passado, os Estados Unidos pediram ao México sua extradição, mas ela não aconteceu.
"El Chapo" enfrenta dezenas de acusações por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes em tribunais federais de Illinois, Nova York, Flórida, Texas, Califórnia e Arizona, uma vez que os Estados Unidos são o maior mercado do Cartel de Sinaloa.
As autoridades de Chicago chegaram a considerar "El Chapo" como o "inimigo público nº1", e um criminoso ainda pior do que o único outro que mereceu esse rótulo: o gângster Al Capone.
Depois de ser preso no ano passado, "El Chapo" perdeu esse título, mas a Comissão sobre Crime de Chicago anunciou ontem que, com a fuga, voltará a defini-lo desta forma.
Vários políticos americanos insistiram no ano passado que o governo de Barack Obama fizesse pressão para conseguir a extradição de "El Chapo", por considerar que havia riscos que voltasse a fugir da prisão, como ocorreu em 2001.
"El Chapo" fugiu na noite de sábado da Altiplano I, no estado do México (centro do país), por um túnel até uma casa situada a 1.500 metros da penitenciária.
Washington - A Casa Branca reiterou nesta segunda-feira seu interesse em futuramente julgar nos Estados Unidos o traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, que fugiu no último sábado de uma prisão de segurança máxima do México , e ressaltou que ajudará às autoridades mexicanas a recapturá-lo.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, lembrou que quando "El Chapo" foi detido pela última vez, em fevereiro de 2014, o governo americano "comunicou claramente ao governo mexicano sua posição" de que o líder do Cartel de Sinaloa "deveria enfrentar as acusações que tem nos Estados Unidos e que são graves".
"Como governo soberano, o México tem suas próprias responsabilidades para garantir que os cidadãos acusados de crimes graves no sistema de justiça prestem contas nesse país, mas deixamos claro aos mexicanos nosso interesse em garantir que 'El Chapo' enfrente a justiça aqui, nos Estados Unidos", disse.
Segundo Earnest, ontem a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, telefonou para a procuradora-geral mexicana, Arely Gómez, para oferecer "total apoio" dos Estados Unidos ao governo mexicano na operação de captura do criminoso.
"O México terá a responsabilidade principal na hora de deter o senhor Guzmán, mas pode contar com o apoio dos Estados Unidos para isso", afirmou.
Após a captura do perigoso traficante no ano passado, os Estados Unidos pediram ao México sua extradição, mas ela não aconteceu.
"El Chapo" enfrenta dezenas de acusações por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes em tribunais federais de Illinois, Nova York, Flórida, Texas, Califórnia e Arizona, uma vez que os Estados Unidos são o maior mercado do Cartel de Sinaloa.
As autoridades de Chicago chegaram a considerar "El Chapo" como o "inimigo público nº1", e um criminoso ainda pior do que o único outro que mereceu esse rótulo: o gângster Al Capone.
Depois de ser preso no ano passado, "El Chapo" perdeu esse título, mas a Comissão sobre Crime de Chicago anunciou ontem que, com a fuga, voltará a defini-lo desta forma.
Vários políticos americanos insistiram no ano passado que o governo de Barack Obama fizesse pressão para conseguir a extradição de "El Chapo", por considerar que havia riscos que voltasse a fugir da prisão, como ocorreu em 2001.
"El Chapo" fugiu na noite de sábado da Altiplano I, no estado do México (centro do país), por um túnel até uma casa situada a 1.500 metros da penitenciária.