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Ao menos 40 pessoas morrem em bombardeio na Síria

O Exército sírio bombardeou de modo a cidade de Idlib com tanques e mísseis; foram ouvidas rajadas de disparos e explosões que afetaram vários imóveis

Tanques sírios posicionados na entrada do bairro de Baba Amr, em Homs (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2012 às 18h06.

Cairo -  Ao menos 40 pessoas morreram nesta terça-feira na Síria , a maioria nos redutos opositores de Idlib (norte) e Homs (centro), pelos bombardeios e disparos das forças leais ao regime de Bashar Al Assad, segundo um grupo opositor.

Os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram em comunicado que estas províncias foram alvo de novos bombardeios que causaram a morte de nove pessoas em Idlib e de oito em Homs, no mesmo dia em que Damasco negou as acusações das Nações Unidas de cometer 'crimes contra a humanidade'.

O Exército sírio bombardeou de modo indiscriminado a cidade de Idlib com tanques e mísseis, e foram ouvidas rajadas de disparos e explosões que afetaram vários imóveis.

Os CCL classificaram o bombardeio contra Homs como 'brutal' e destacaram que pelo décimo dia consecutivo continuam os ataques contra o bairro de Bab Amro, o mais castigado pela repressão do regime, entre outros distritos.

Vários helicópteros sobrevoaram esta manhã a cidade em altura baixa e o som de disparos foi constante em alguns bairros.

Além disso, o grupo opositor documentou a morte de seis pessoas nos arredores de Damasco, três delas soldados desertores, quatro em Deraa (sul), quatro em Aleppo (norte), quatro em Deir er Zur (leste), três em Hama (centro), uma em Latakia (noroeste) e uma na capital.


Nos últimos dias, foram intensificados os movimentos diplomáticos para pressionar o Governo de Damasco, que acusou a ONU de falta de neutralidade e objetividade.

A ONU alertou na segunda-feira que a Síria terá 'em breve' uma guerra civil se continuarem os 'ataques indiscriminados' contra a população nas mãos das forças governamentais, por isso pediu a ação da comunidade internacional para alcançar o fim da violência.

Há dois dias, a Liga Árabe acordou pedir ao Conselho de Segurança formar uma força de paz conjunta para a Síria, suspender as relações diplomáticas, e aumentar as sanções econômicas contra o regime de Al Assad.

Desde o início dos protestos em meados de março, mais de 5.400 pessoas, entre elas 400 crianças, morreram, segundo os dados da ONU oferecidos em janeiro, embora desde então o organismo não tenha conseguido calcular um número confiável.

A oposição síria estima que as vítimas civis superem as 6 mil e inclusive há países, como a Arábia Saudita, que falam em mais de 7 mil mortos.

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Os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram em comunicado que estas províncias foram alvo de novos bombardeios que causaram a morte de nove pessoas em Idlib e de oito em Homs, no mesmo dia em que Damasco negou as acusações das Nações Unidas de cometer 'crimes contra a humanidade'.

O Exército sírio bombardeou de modo indiscriminado a cidade de Idlib com tanques e mísseis, e foram ouvidas rajadas de disparos e explosões que afetaram vários imóveis.

Os CCL classificaram o bombardeio contra Homs como 'brutal' e destacaram que pelo décimo dia consecutivo continuam os ataques contra o bairro de Bab Amro, o mais castigado pela repressão do regime, entre outros distritos.

Vários helicópteros sobrevoaram esta manhã a cidade em altura baixa e o som de disparos foi constante em alguns bairros.

Além disso, o grupo opositor documentou a morte de seis pessoas nos arredores de Damasco, três delas soldados desertores, quatro em Deraa (sul), quatro em Aleppo (norte), quatro em Deir er Zur (leste), três em Hama (centro), uma em Latakia (noroeste) e uma na capital.


Nos últimos dias, foram intensificados os movimentos diplomáticos para pressionar o Governo de Damasco, que acusou a ONU de falta de neutralidade e objetividade.

A ONU alertou na segunda-feira que a Síria terá 'em breve' uma guerra civil se continuarem os 'ataques indiscriminados' contra a população nas mãos das forças governamentais, por isso pediu a ação da comunidade internacional para alcançar o fim da violência.

Há dois dias, a Liga Árabe acordou pedir ao Conselho de Segurança formar uma força de paz conjunta para a Síria, suspender as relações diplomáticas, e aumentar as sanções econômicas contra o regime de Al Assad.

Desde o início dos protestos em meados de março, mais de 5.400 pessoas, entre elas 400 crianças, morreram, segundo os dados da ONU oferecidos em janeiro, embora desde então o organismo não tenha conseguido calcular um número confiável.

A oposição síria estima que as vítimas civis superem as 6 mil e inclusive há países, como a Arábia Saudita, que falam em mais de 7 mil mortos.

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