Ao menos 4 mil mortos desde início de ofensiva no Paquistão
O Exército paquistanês disse que 3,4 mil insurgentes e 488 militares morreram na ofensiva que começou em junho de 2014
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2015 às 10h41.
Islamabad - O Exército paquistanês informou neste sábado que 3,4 mil insurgentes e 488 militares morreram na ofensiva que começou em junho de 2014 nas regiões do Waziristão do Norte e Khyber, um anúncio feito a poucos dias da comemoração do massacre na escola de Peshawar.
"Foi possível um sucesso notável em um ano e meio de ofensiva. As últimas áreas próximas à fronteira afegão-paquistanês estão sendo limpadas", disse em sua conta no Twitter o diretor-geral do escritório de relações públicas do Exército (ISPR, em inglês), Asim Bajwal.
Os dados divulgados pelo militar variam com relação ao último balanço do parlamento paquistanês, que em setembro havia situado em 3,5 mil o número de insurgentes falecidos na ofensiva e em 300 o dos membros de segurança.
O militar indicou que "a rede terrorista ruiu" e suas infraestruturas "desmanteladas" após 13,2 mil operações nas quais foram destruídos 837 refúgios de insurgentes e detidos 21.193 deles.
Além disso, 488 membros das forças de segurança "sacrificaram suas vidas" na operação e outros 1.914 ficaram feridos na ofensiva "Zarb-el-Azb", na qual foram realizadas operações terrestres e bombardeios aéreos.
Bajwal afirmou que 142 casos judiciais foram transferidos aos 11 tribunais militares estabelecidos em janeiro após o ataque à escola administrada por militares na cidade de Peshawar.
Do total de casos, 55 foram vistos para sentença, 87 estão em processo e 31 insurgentes foram condenados.
Os dados do Exército não podem ser confirmados de forma independente devido ao bloqueio informativo nas zonas tribais e porque o governo proibiu informações da atividade de grupos insurgentes.
O direto de comunicação do Exército ressaltou que graças à operação a situação de segurança melhorou no país.
Segundo dados do Portal de Terrorismo do Sul da Ásia, que segue a violência na região, 875 civis morreram neste ano no Paquistão, um 50% a menos que em 2014.
O anúncio dos militares, que não proporcionavam informação da operação desde junho, ocorre a poucos dias do primeiro aniversário do massacre de 151 pessoas, entre elas 125 criançass, em um colégio administrado por militares em Peshawar, um ataque do principal grupo talibã do país, o Tehrik-i-Talibã Paquistão (TTP), em 16 de dezembro de 2014.
Os talibãs justificaram o ataque como ato de vingança pela operação do Exército.
Islamabad - O Exército paquistanês informou neste sábado que 3,4 mil insurgentes e 488 militares morreram na ofensiva que começou em junho de 2014 nas regiões do Waziristão do Norte e Khyber, um anúncio feito a poucos dias da comemoração do massacre na escola de Peshawar.
"Foi possível um sucesso notável em um ano e meio de ofensiva. As últimas áreas próximas à fronteira afegão-paquistanês estão sendo limpadas", disse em sua conta no Twitter o diretor-geral do escritório de relações públicas do Exército (ISPR, em inglês), Asim Bajwal.
Os dados divulgados pelo militar variam com relação ao último balanço do parlamento paquistanês, que em setembro havia situado em 3,5 mil o número de insurgentes falecidos na ofensiva e em 300 o dos membros de segurança.
O militar indicou que "a rede terrorista ruiu" e suas infraestruturas "desmanteladas" após 13,2 mil operações nas quais foram destruídos 837 refúgios de insurgentes e detidos 21.193 deles.
Além disso, 488 membros das forças de segurança "sacrificaram suas vidas" na operação e outros 1.914 ficaram feridos na ofensiva "Zarb-el-Azb", na qual foram realizadas operações terrestres e bombardeios aéreos.
Bajwal afirmou que 142 casos judiciais foram transferidos aos 11 tribunais militares estabelecidos em janeiro após o ataque à escola administrada por militares na cidade de Peshawar.
Do total de casos, 55 foram vistos para sentença, 87 estão em processo e 31 insurgentes foram condenados.
Os dados do Exército não podem ser confirmados de forma independente devido ao bloqueio informativo nas zonas tribais e porque o governo proibiu informações da atividade de grupos insurgentes.
O direto de comunicação do Exército ressaltou que graças à operação a situação de segurança melhorou no país.
Segundo dados do Portal de Terrorismo do Sul da Ásia, que segue a violência na região, 875 civis morreram neste ano no Paquistão, um 50% a menos que em 2014.
O anúncio dos militares, que não proporcionavam informação da operação desde junho, ocorre a poucos dias do primeiro aniversário do massacre de 151 pessoas, entre elas 125 criançass, em um colégio administrado por militares em Peshawar, um ataque do principal grupo talibã do país, o Tehrik-i-Talibã Paquistão (TTP), em 16 de dezembro de 2014.
Os talibãs justificaram o ataque como ato de vingança pela operação do Exército.