Anistia critica "violência política extrema" no Egito
Anistia Internacional defendeu investigação independente sobre as mortes cometidas por forças de segurança no Egito
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 09h18.
Genebra - A Anistia Internacional defendeu nesta terça-feira uma investigação independente sobre as mortes cometidas por forças de segurança no Egito , e também sobre torturas e violações da liberdade de expressão e reunião.
O grupo disse ao Conselho de Direitos Humanos da ONU que a derrubada do presidente Mohamed Mursi por militares, em julho, desencadeou um "nível extremo de violência política".
"Entre 14 e 18 de agosto, pelo menos 1.089 pessoas foram mortas, muitas devido ao uso de força letal excessiva, flagrantemente desproporcional e injustificada por parte das forças de segurança", disse Peter Splinter, representante da Anistia em Genebra.
A Anistia disse também que as forças de segurança foram incapazes de evitar ou conter uma onda de ataques sectários contra os cristãos coptas, que compõem 10 por cento dos 85 milhões de egípcios.
"A escala das violações aos direitos humanos, incluindo do direito à vida, o direito ao julgamento justo, o direito de ser livre da tortura, o direito à liberdade de expressão e assembleia, exige uma investigação urgente, imparcial, independente e completa", disse Splinter, acrescentando que os resultados do inquérito devem ser divulgados ao público.
Genebra - A Anistia Internacional defendeu nesta terça-feira uma investigação independente sobre as mortes cometidas por forças de segurança no Egito , e também sobre torturas e violações da liberdade de expressão e reunião.
O grupo disse ao Conselho de Direitos Humanos da ONU que a derrubada do presidente Mohamed Mursi por militares, em julho, desencadeou um "nível extremo de violência política".
"Entre 14 e 18 de agosto, pelo menos 1.089 pessoas foram mortas, muitas devido ao uso de força letal excessiva, flagrantemente desproporcional e injustificada por parte das forças de segurança", disse Peter Splinter, representante da Anistia em Genebra.
A Anistia disse também que as forças de segurança foram incapazes de evitar ou conter uma onda de ataques sectários contra os cristãos coptas, que compõem 10 por cento dos 85 milhões de egípcios.
"A escala das violações aos direitos humanos, incluindo do direito à vida, o direito ao julgamento justo, o direito de ser livre da tortura, o direito à liberdade de expressão e assembleia, exige uma investigação urgente, imparcial, independente e completa", disse Splinter, acrescentando que os resultados do inquérito devem ser divulgados ao público.