"Andarilho pelado" perde batalha pelo direito de ficar nu
Homem britânico que já passou sete anos na cadeia por ficar pelado em público perdeu uma batalha na Justiça pelo direito de não usar roupas
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 09h56.
Estrasburgo - Um homem britânico que já passou sete anos na cadeia por ficar pelado em público perdeu uma batalha na Justiça pelo direito de não usar roupas, nesta terça-feira, quando a corte de direitos humanos da Europa disse a ele que deve respeitar a sensibilidade alheia.
Stephen Gough, apelidado de "o andarilho pelado" pela mídia britânica por sua tentativa de atravessar o país usando nada mais do que um chapéu e um mochilão, recebeu cerca de 30 condenações por distúrbio da ordem pública, entre outras ofensas.
Gough argumenta que as leis europeias sobre o respeito à vida privada e à liberdade de expressão o dariam o direito de ficar nu sempre que quisesse. Mas a Corte Europeia de Direitos Humanos, sediada em Estrasburgo, na França, decidiu que tais leis não se aplicavam ante a "conduta antissocial deliberada e repetida" de Gough. "Ele possui muitas outras maneiras de expressar suas opiniões", concluiu o tribunal.
Estrasburgo - Um homem britânico que já passou sete anos na cadeia por ficar pelado em público perdeu uma batalha na Justiça pelo direito de não usar roupas, nesta terça-feira, quando a corte de direitos humanos da Europa disse a ele que deve respeitar a sensibilidade alheia.
Stephen Gough, apelidado de "o andarilho pelado" pela mídia britânica por sua tentativa de atravessar o país usando nada mais do que um chapéu e um mochilão, recebeu cerca de 30 condenações por distúrbio da ordem pública, entre outras ofensas.
Gough argumenta que as leis europeias sobre o respeito à vida privada e à liberdade de expressão o dariam o direito de ficar nu sempre que quisesse. Mas a Corte Europeia de Direitos Humanos, sediada em Estrasburgo, na França, decidiu que tais leis não se aplicavam ante a "conduta antissocial deliberada e repetida" de Gough. "Ele possui muitas outras maneiras de expressar suas opiniões", concluiu o tribunal.