Exame Logo

Americanos querem Rio-2016 sem viés político, diz pesquisa

No geral, 65% querem que a política não tenha nenhum papel nos Jogos, enquanto cerca de um quarto acha que os atletas podem expressar suas visões políticas

Rio-2016: no geral, 65% querem que a política não tenha nenhum papel nos Jogos (Ricardo Moraes / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 11h52.

A maioria dos norte-americanos quer que os atletas olímpicos guardem suas opiniões políticas para si mesmos durante a Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, de acordo com uma nova pesquisa Reuters/Ipsos, apesar de um dos períodos pré-Jogos mais politizados das últimas décadas.

O próprio Brasil, sede do evento, está passando por uma crise política. E uma série de tiroteios fatais sofridos e cometidos por policiais dos Estados Unidos recentemente levou ativistas norte-americanos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) a incluir o Rio de Janeiro em sua campanha, marchando pela cidade com parceiros locais para protestar contra a discriminação violenta da polícia brasileira.

A sondagem Reuters/Ipsos com 3.015 pessoas, entrevistadas on-line entre 22 e 26 de julho, revelou que a maioria dos norte-americanos, quer se identifiquem como brancos ou pertencentes a uma minoria racial, acreditam ser melhor manter a política longe da Olimpíada.

A pesquisa tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais e seus resultados podem ser vistos aqui.

No geral, 65 por cento querem que a política não tenha nenhum papel nos Jogos, enquanto cerca de um quarto dos entrevistados acha que os atletas deveriam expressar suas visões políticas se quiserem.

Quarenta e oito anos depois de os corredores norte-americanos Tommie Smith e John Carlos terem feito uma saudação Black Power no pódio dos Jogos da Cidade do México, os cidadãos dos Estados Unidos de minorias raciais só estão um pouco mais dispostos a aceitar gestos de conotação política.

Indagados se os atletas olímpicos deveriam manifestar suas concepções políticas, 52 por cento dos integrantes de minorias raciais responderam que não, e cerca de um terço mostrou a opinião contrária.

Os Jogos do Rio também estão sendo afetados por um escândalo de doping da Rússia com ressonâncias da Guerra Fria, e autoridades russas vêm acusando o Ocidente de uma conspiração política para impedir a participação de dezenas de russos na Rio 2016, entre eles 67 representantes do atletismo.

A pesquisa mostrou que 29 por cento dos norte-americanos acreditam que pelo menos metade de todos os atletas olímpicos usam remédios para melhorar seu desempenho, embora a maioria creia que os fraudadores sejam minoritários.

Veja também

A maioria dos norte-americanos quer que os atletas olímpicos guardem suas opiniões políticas para si mesmos durante a Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, de acordo com uma nova pesquisa Reuters/Ipsos, apesar de um dos períodos pré-Jogos mais politizados das últimas décadas.

O próprio Brasil, sede do evento, está passando por uma crise política. E uma série de tiroteios fatais sofridos e cometidos por policiais dos Estados Unidos recentemente levou ativistas norte-americanos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) a incluir o Rio de Janeiro em sua campanha, marchando pela cidade com parceiros locais para protestar contra a discriminação violenta da polícia brasileira.

A sondagem Reuters/Ipsos com 3.015 pessoas, entrevistadas on-line entre 22 e 26 de julho, revelou que a maioria dos norte-americanos, quer se identifiquem como brancos ou pertencentes a uma minoria racial, acreditam ser melhor manter a política longe da Olimpíada.

A pesquisa tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais e seus resultados podem ser vistos aqui.

No geral, 65 por cento querem que a política não tenha nenhum papel nos Jogos, enquanto cerca de um quarto dos entrevistados acha que os atletas deveriam expressar suas visões políticas se quiserem.

Quarenta e oito anos depois de os corredores norte-americanos Tommie Smith e John Carlos terem feito uma saudação Black Power no pódio dos Jogos da Cidade do México, os cidadãos dos Estados Unidos de minorias raciais só estão um pouco mais dispostos a aceitar gestos de conotação política.

Indagados se os atletas olímpicos deveriam manifestar suas concepções políticas, 52 por cento dos integrantes de minorias raciais responderam que não, e cerca de um terço mostrou a opinião contrária.

Os Jogos do Rio também estão sendo afetados por um escândalo de doping da Rússia com ressonâncias da Guerra Fria, e autoridades russas vêm acusando o Ocidente de uma conspiração política para impedir a participação de dezenas de russos na Rio 2016, entre eles 67 representantes do atletismo.

A pesquisa mostrou que 29 por cento dos norte-americanos acreditam que pelo menos metade de todos os atletas olímpicos usam remédios para melhorar seu desempenho, embora a maioria creia que os fraudadores sejam minoritários.

Acompanhe tudo sobre:Atletascidades-brasileirasEsportistasMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasPolíticaRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame