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Americano detido quando preparava carro-bomba em apoio ao EI

O rapaz de 20 anos é acusado de ter discutido durante meses vários planos para cometer um ataque suicida contra militares americanos

O acusado confessou que tinha planejado gravar um vídeo de propaganda para o EI com o objetivo de advertir os americanos de que devem fazer com que seus amigos e parentes saiam do serviço militar (AFP/ Jamie Squire)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 15h23.

Washington - Um americano que supostamente planejava detonar um carro-bomba perto de uma base militar na cidade de Manhattan, no estado do Kansas ( EUA ) em apoio ao Estado Islâmico (EI) foi detindo nesta sexta-feira quando terminava de preparar o explosivo, informou o Departamento de Justiça.

John T. Booker Jr., de 20 anos e procedente da cidade de Topeka, no mesmo estado, é acusado de ter discutido durante meses vários planos para cometer um ataque suicida contra militares americanos, segundo um comunicado do Departamento de Justiça.

Booker vai comparecer esta tarde perante o juiz federal do Kansas, Daniel Crabtree, acusado de tentar utilizar uma arma de destruição em massa (explosivos) para atentar contra a base militar de Fort Riley em apoio ao EI, acusações pelas quais poderia ser condenado à prisão perpétua.

Os agentes do FBI detiveram o acusado perto da pequena cidade de Manhattan e descobriram que a bomba estava "inerte", ou seja, era incapaz de explodir, informou o órgão em sua nota.

Segundo um informe do FBI, Booker foi detido "enquanto fazia as conexões finais" do explosivo, nas proximidades do complexo militar.

Booker confessou a outra pessoa que "a detonação de uma bomba suicida era sua principal aspiração porque não poderia ser capturado, todas as provas seriam destruídas, e ele teria garantido ter batido em seu alvo", segundo o informe.

Além disso, o americano identificou a base militar de Fort Riley, no meio oeste do país, como um bom alvo porque "o posto é famoso e há uma grande quantidade de soldados postados ali".

No escrito, o FBI sustenta que, desde março de 2015, Booker conspirou para construir uma bomba e realizar um atentado em solo americano e, para isso, adquiriu os componentes necessários para construir um carro-bomba e alugou um armazém para guardar os explosivos.

Além disso, o acusado confessou a outra pessoa que tinha planejado gravar um vídeo de propaganda para o EI com o objetivo de "ameaçar os americanos e adverti-los de que devem de fazer com que seus amigos e sua família saiam dos serviços militares", segundo o documento.

Booker assegurou a esta pessoa que tinha previsto gravar um vídeo em apoio ao EI em uma importante base militar, capturar e matar um soldado americano logo após filmar as imagens, que "assustariam o país", segundo o FBI.

Vários cidadãos americanos foram detidos nos últimos meses por suposto apoio ao EI, o último ontem no aeroporto internacional de Chicago, no norte dos EUA.

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John T. Booker Jr., de 20 anos e procedente da cidade de Topeka, no mesmo estado, é acusado de ter discutido durante meses vários planos para cometer um ataque suicida contra militares americanos, segundo um comunicado do Departamento de Justiça.

Booker vai comparecer esta tarde perante o juiz federal do Kansas, Daniel Crabtree, acusado de tentar utilizar uma arma de destruição em massa (explosivos) para atentar contra a base militar de Fort Riley em apoio ao EI, acusações pelas quais poderia ser condenado à prisão perpétua.

Os agentes do FBI detiveram o acusado perto da pequena cidade de Manhattan e descobriram que a bomba estava "inerte", ou seja, era incapaz de explodir, informou o órgão em sua nota.

Segundo um informe do FBI, Booker foi detido "enquanto fazia as conexões finais" do explosivo, nas proximidades do complexo militar.

Booker confessou a outra pessoa que "a detonação de uma bomba suicida era sua principal aspiração porque não poderia ser capturado, todas as provas seriam destruídas, e ele teria garantido ter batido em seu alvo", segundo o informe.

Além disso, o americano identificou a base militar de Fort Riley, no meio oeste do país, como um bom alvo porque "o posto é famoso e há uma grande quantidade de soldados postados ali".

No escrito, o FBI sustenta que, desde março de 2015, Booker conspirou para construir uma bomba e realizar um atentado em solo americano e, para isso, adquiriu os componentes necessários para construir um carro-bomba e alugou um armazém para guardar os explosivos.

Além disso, o acusado confessou a outra pessoa que tinha planejado gravar um vídeo de propaganda para o EI com o objetivo de "ameaçar os americanos e adverti-los de que devem de fazer com que seus amigos e sua família saiam dos serviços militares", segundo o documento.

Booker assegurou a esta pessoa que tinha previsto gravar um vídeo em apoio ao EI em uma importante base militar, capturar e matar um soldado americano logo após filmar as imagens, que "assustariam o país", segundo o FBI.

Vários cidadãos americanos foram detidos nos últimos meses por suposto apoio ao EI, o último ontem no aeroporto internacional de Chicago, no norte dos EUA.

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