América Latina debate metas de desenvolvimento sustentável
"Esses desafios não se resolvem no curto prazo", alertou representante do BID, insistindo em que é preciso "cooperação"
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2016 às 18h40.
Com as metas de desenvolvimento sustentável claras para reduzir a pobreza e as desigualdades, a América Latina e o Caribe discutem como torná-las realidade.
Para isso, agências de Cooperação para o Desenvolvimento do Chile e do México, juntamente com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reuniram nesta quarta-feira em Santiago representantes da maioria dos países da região e de vários países desenvolvidos, assim como organizações internacionais, para debater como essas metas são integradas às suas políticas nacionais.
O representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, Joaquim Tres Viladomat, assegurou que existem "graves riscos de retrocesso" na região, onde há desigualdades não apenas de renda , de gênero ou tecnológica, mas também territoriais, dentro dos próprios países. É o caso do Chile, onde somente dez dos 60 distritos respondem por 70% das exportações.
"Esses desafios não se resolvem no curto prazo", alertou, insistindo em que é preciso "cooperação".
Para a representante do Uruguai, Andrea Vignolo, a grande questão é como financiar as metas de desenvolvimento. Diante da falta de recursos públicos, muito reduzidos pela queda dos preços das matérias-primas, não restam muitas alternativas às associações público-privadas, a filantropia ou o engajamento da sociedade civil.
"Até onde queremos repassar nossa responsabilidade a um (agente) privado para que aborde esses temas (de educação, saúde, meio ambiente ou crescimento econômico)?", perguntou.
Para a representante espanhola Mónica Colomer, está claro que o modelo de cooperação para o desenvolvimento utilizado nos últimos 50 anos não necessariamente servirá para o mundo atual.
As metas de desenvolvimento sustentável são voltadas para as populações mais vulneráveis de cada país, independentemente da renda per capita.
"A conquista dessas metas requer soluções inovadoras e novos enfoques para cooperar nos países de rendas altas, médias e baixas", disseram os organizadores, que apontaram a cooperação "triangular", que permite "reunir esforças com base em conhecimentos complementares para todos".
Com as metas de desenvolvimento sustentável claras para reduzir a pobreza e as desigualdades, a América Latina e o Caribe discutem como torná-las realidade.
Para isso, agências de Cooperação para o Desenvolvimento do Chile e do México, juntamente com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) reuniram nesta quarta-feira em Santiago representantes da maioria dos países da região e de vários países desenvolvidos, assim como organizações internacionais, para debater como essas metas são integradas às suas políticas nacionais.
O representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, Joaquim Tres Viladomat, assegurou que existem "graves riscos de retrocesso" na região, onde há desigualdades não apenas de renda , de gênero ou tecnológica, mas também territoriais, dentro dos próprios países. É o caso do Chile, onde somente dez dos 60 distritos respondem por 70% das exportações.
"Esses desafios não se resolvem no curto prazo", alertou, insistindo em que é preciso "cooperação".
Para a representante do Uruguai, Andrea Vignolo, a grande questão é como financiar as metas de desenvolvimento. Diante da falta de recursos públicos, muito reduzidos pela queda dos preços das matérias-primas, não restam muitas alternativas às associações público-privadas, a filantropia ou o engajamento da sociedade civil.
"Até onde queremos repassar nossa responsabilidade a um (agente) privado para que aborde esses temas (de educação, saúde, meio ambiente ou crescimento econômico)?", perguntou.
Para a representante espanhola Mónica Colomer, está claro que o modelo de cooperação para o desenvolvimento utilizado nos últimos 50 anos não necessariamente servirá para o mundo atual.
As metas de desenvolvimento sustentável são voltadas para as populações mais vulneráveis de cada país, independentemente da renda per capita.
"A conquista dessas metas requer soluções inovadoras e novos enfoques para cooperar nos países de rendas altas, médias e baixas", disseram os organizadores, que apontaram a cooperação "triangular", que permite "reunir esforças com base em conhecimentos complementares para todos".