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Aluno muçulmano detido com relógio caseiro exige US$ 15 mi

Ahmed Mohamed, de 14 anos, foi algemado e brevemente detido em setembro passado, por ter levado à escola um relógio artesanal "inventado" por ele

Ahmed Mohamed: Aluno do terceiro ano, Mohamed recebeu grande apoio após o incidente, incluindo a atenção do presidente Obama (Ben Torres/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 07h18.

O estudante muçulmano detido em uma escola secundária do Texas por carregar um relógio artesanal confundido com uma bomba quer uma indenização de 15 milhões de dólares, informou nesta segunda-feira seu advogado.

Ahmed Mohamed, de 14 anos, foi algemado e brevemente detido em setembro passado, por ter levado à escola um relógio artesanal "inventado" por ele e composto por uma tela e um circuito eletrônico, com o objetivo de impressionar seu professor de tecnologia.

O dispositivo foi confundido com uma bomba.

Aluno do terceiro ano da escola MacArthur da cidade de Irving, na região de Dallas, Mohamed recebeu grande apoio após o incidente, incluindo a atenção especial do presidente Barack Obama.

Os advogados do jovem enviaram uma carta ao colégio e à prefeitura de Irving na qual ameaçam entrar com uma ação na Justiça para receber cinco milhões da instituição de ensino e dez milhões do município.

Segundo a carta, o incidente provocou "um trauma psicológico importante".

Os advogados de Ahmed Mohamed, filho de imigrantes sudaneses, argumentam que o colégio, a polícia e os responsáveis pela prefeitura violaram os direitos de seu cliente ao prendê-lo.

"Ahmed foi claramente objeto de uma perseguição por sua raça, origem e religião", escreveu Kelly Hollingsworth, um dos advogados.

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Ahmed Mohamed, de 14 anos, foi algemado e brevemente detido em setembro passado, por ter levado à escola um relógio artesanal "inventado" por ele e composto por uma tela e um circuito eletrônico, com o objetivo de impressionar seu professor de tecnologia.

O dispositivo foi confundido com uma bomba.

Aluno do terceiro ano da escola MacArthur da cidade de Irving, na região de Dallas, Mohamed recebeu grande apoio após o incidente, incluindo a atenção especial do presidente Barack Obama.

Os advogados do jovem enviaram uma carta ao colégio e à prefeitura de Irving na qual ameaçam entrar com uma ação na Justiça para receber cinco milhões da instituição de ensino e dez milhões do município.

Segundo a carta, o incidente provocou "um trauma psicológico importante".

Os advogados de Ahmed Mohamed, filho de imigrantes sudaneses, argumentam que o colégio, a polícia e os responsáveis pela prefeitura violaram os direitos de seu cliente ao prendê-lo.

"Ahmed foi claramente objeto de uma perseguição por sua raça, origem e religião", escreveu Kelly Hollingsworth, um dos advogados.

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